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Clássicos do Board Game – Episódio 1: Castles of Burgundy

E uma surpresa ao final do Artigo

Eduardo Vieira por Eduardo Vieira
7 dias atrás
em 101 Jogos Pra Jogar Antes de Morrer, Blog Nórdico, Board Games, Fora da Caixa
Reading Time: 13 mins read
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Clássicos do Board Game – Episódio 1: Castles of Burgundy
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10 MELHORES Castelos em Borgonha (ATUALIZADO 2025)

Você já foi a Borgonha?

Eu já. Em 2012, eu e minha esposa demos uma volta de carro por toda a França e ficamos dois dias dormindo em Dijon que, aliás, foi uma decepção. A cidade estava com muitas obras, muito suja, e eu inventei de provar uma Adouillette (que, em tese, seria uma linguiça, mas era algo incomível) que me fez passar mal. Mas as mostardas são ótimas e eu trouxe várias para casa!

Nem tudo foi ruim. No dia seguinte, fizemos um passeio até a linda cidade de Beaune, que é o principal centro da região vinícola da Borgonha (que é uma das duas principais regiões da França em termos de vinho, junto com o Bordeaux). O lugar é fantástico e a principal atração é o hospital medieval, criado por um casal de burgueses da cidade para, segundo eles mesmos “ajudar a quitar seus pecados com Deus”.

Fomos também visitar as ruínas de um monastério abandonado, que vale muito a visita.

Hospices de Beaune Burgundy

Enfim, tenho boas e más lembranças da Borgonha. Os vinhos em si, muito famosos, não são muito meu estilo, pelo menos em relação aos tintos (quanto aos brancos, o Chablis é fantástico).

Não jogava board game nessa época, mas olhando em retrospecto, ficam claras as referências que o Feld usou para situar a sua obra prima, Castles of Burgundy, nessa região. Castelos, Hospitais, Mosteiros, Fazendas… é engraçado que o principal, que é o vinho, só ficou na expansão.

Ok, um espírito de porco diria que ele poderia ter usado qualquer parte da Europa para situar seu jogo, e não estaria errado. Mas isso é um Euro dos anos 201x, esse negócio de tema não era tão importante assim…

Começamos nesse artigo uma série de reviews de jogos clássicos, ícones do hobby, onde vou dizer o que penso de jogos altamente consagrados. Além de explicar rapidamente o jogo, vamos tentar entender porque ele é tão bom e, principalmente, porque ele passou  no teste do tempo. É relativamente fácil fazer um jogo que agrade por algumas partidas. Fazer um jogo que sobreviva a dezenas, centenas de partidas, é algo totalmente diferente.

E, no final do artigo, vamos começar algo que prometi nos comentários do artigo anterior. Leiam até o final, acho que vocês vão gostar!

Você, um Senhor Feudal

Place Games The Castles of Burgundy Jogo de tabuleiro Grow 3133

Castles of Burgundy é um jogo de 2011, criado por Sthephen Feld e que foi lançado na Alemanha pela Alea e no Brasil pela Grow. O jogo possui uma reedição famosa em 2019, com inúmeras expansões e uma versão de luxo lançada em 2023 (lançada no Brasil pela MeepleBR).

Sucesso de Público e Crítica, o jogo foi candidato a muitos prêmios, mas não ganhou tantos assim (no Spiel des Jahres, ele ficou apenas na long list, por exemplo), pois, como veremos, demora um pouco para você perceber a genialidade que está pro trás da sua aparente simplicidade (refletida em bem medidos 2,97 de peso no BGG).

Pois bem, nesse jogo cada um de nós é um nobre com o seu feudo a construir. Existem áreas propícias a seis tipos de atividades: comércio (os rios), mosteiros, construções, fazendas, castelos e minas e vence quem construir o reino mais produtivo, contabilizado através dos pontos de vitória (que valem mais do que dinheiro, mas que explicarei mais adiante).

Estrutura do Jogo

O jogo é bem abstrato e suas principais mecânicas são a compra de peças (que representam as atividades) em um mercado aberto e a colocação das mesmas no tabuleiro individual de cada jogador, que representa o mapa do seu feudo.

O tabuleiro central é formado por sete “mercados” de peças (um para cada valor de dado e um central), um estoque de mercadorias e um dado neutro (que decide em que mercado a mercadoria da rodada cairá). O tabuleiro individual possui o mapa do feudo (composto por 37 espaços, com distribuição variada de terrenos), espaço para armazenamento de até 3 tiles, das moedas, das mercadorias e dos trabalhadores.

Tabuleiro Individual

O jogo possui a seguinte estrutura: são 5 rodadas, cada rodada com 5 turnos, cada turno com 2 ações, representadas por 2 dados, o que leva cada jogador a ter 50 ações no jogo. Além disso, existe uma ação opcional (limitada a uma vez por turno) de comprar uma peça no mercado central, ao preço de duas moedas (que podem ser obtidas através do comércio e minas).

A seleção das ações é limitada por dois dados, cada um deles representando uma ação. Em cada ação você tem 4 alternativas: a) comprar um tile do mercado relativo ao número do dado; b) coloca um tile que já possua em um terreno com o número do dado e que esteja conectada a uma peça já colocada no reino; c) vender uma mercadoria do número do dado; d) trocar o dado por dois trabalhadores (cuja função é justamente ajudar a mitigar o valor dos dados – você pode gastar trabalhadores para corrigir o valor de um dado, inclusive passando de 6 para 1 e de 1 para 6).

Embora estejam organizados de formas diferentes, todos os tabuleiros possuem a mesma distribuição de terrenos. Os seis tipos de terrenos funcionam cada um a sua forma, pontuando e contribuindo de forma diferente para o seu reino, a saber:

1) Comércio/Barcos (Azul) – Quando você coloca uma peça de comércio no seu reino, o jogo lhe permite imediatamente pegar uma mercadoria no tabuleiro, que poderá ser vendida posteriormente. Além disso, você avança na trilha de iniciativa, que decide quem joga primeiro a cada rodada. Cada reino possui 6 espaços de comércio.

2) Minas (Cinza) – As minas geram prata. Ao fim de cada rodada, cada mina colocada em seu reino lhe renderá uma moeda. As minas costumam ser muito disputados no início do jogo. Cada reino possui 3 minas.

3) Cidades/Prédios (Marrom) – São as diferentes construções que uma cidade pode possuir. Bancos, Prefeituras, Igrejas, Oficinas… Cada prédio traz um benefício diferente, seja comprar peças, colocar peças, ganhar trabalhadores ou moedas. É o tipo de terreno mais presente no mapa, com 12 lugares de construção.

4) Mosteiros (Amarelos) – Os mosteiros são os postos de conhecimento e cultura da idade média e por isso eles trazem as tecnologias (que representam poderes passivos que alteram as regras do jogo para quem as possui ou pontuações de fim de jogo). Cada reino possui espaço para 6 mosteiros.

5) Fazendas (Verdes Claro) – As fazendas ficam melhores com a especialização. Cada tile traz um animal em uma determinada quantidade. Quando colocada no reino, pontua-se imediatamente o valor total daquele animal naquela fazenda (isso é, se você já tinha 4 vacas e coloca um tile com 3 vacas, faz sete pontos). Cada reino possui 6 fazendas.

6) Castelos (Verde Escuro) – Todo reino começa com o primeiro castelo já colocado. Quando um novo castelo é colocado, o jogador ganha uma ação extra, que pode ser executada sem a limitação do número do dado. Cada reino possui espaço para 4 castelos.

Pontuação

A principal forma de pontuar é completando um terreno. Sempre que um terreno é construído inteiramente (isso é, que todas peças contíguas de um determinado tipo estejam colocadas), atribuí-se uma determinada pontuação, de acordo com o tamanho do terreno (quanto maior, melhor) e a rodada em que ele é concluído (quanto antes, melhor).

Outras formas de pontuação: construir torres (que dão 4 pontos imediatos), construir fazendas (que contam os pontos dos bichos que estão sendo adicionados, mais os bichos do mesmo tipo que já existam naquele terreno), vender mercadorias (que dão pontos por mercadoria de acordo com o número de jogadores, além de uma moeda) e os bônus de fim de jogo atribuídos pelos mosteiros a quem os constrói. Além disso, são dados os pontos para quem completar primeiro todos os terrenos de um determinado tipo, e para as mercadorias, moedas e trabalhadores que sobram ao final do jogo.

Porque é tão bom?

Em um primeiro momento, Castles of Burgundy parece um jogo como outro qualquer. É uma seleção de dados bem bolada, tudo no seu lugar, parece que tem um pouco de sorte, os duplos no dado te irritam, e beleza.

A minha experiência mostra porque devemos avaliar a primeira partida de um jogo de forma relativa. Logo que o Burgundy entrou no BGA, durante a pandemia, resolvemos jogar. Eu e pelo menos mais um dos jogadores não conhecia o jogo e um dos jogadores era um cara muito experiente.

Pois bem, eu ganhei de lavada. Como podem ver, eu convoquei a porcada inteira para me ajudar. Quando eu completei o território dos animais foram 25 pontos de animais, 18 pontos do terreno e 7 pontos por ter completados os terrenos verdes primeiro. 50 pontos em uma jogada, 20 por cento da pontuação (fora os pontos que ganhei por ir acumulando as peças de animais).

Cara, eu estou jogando um jogo famoso, contra um cara bom (foi o que ficou em segundo) e ganho relativamente fácil, pois eu nem me senti fazendo grandes planos, eu apenas fui jogando a linha que me parecia mais óbvia (revi o jogo agora e com certeza jogaria bem diferente do que joguei nesse dia – eu praticamente ignorei as minas e os monastérios).

Facilidade demais, principalmente contra um bom adversário, é algo que depõe contra o jogo. O que aconteceu na verdade é que deixamos entrar o famigerado “tabuleiro 8” no sorteio e ele é reconhecidamente mais fácil que os demais (ninguém sabia disso quando jogamos).

Isso realmente desequilibrou o jogo a meu favor. Não tira o meu mérito de ter lido bem a situação, mas a vida não é tão fácil assim normalmente. Esse placar de 249 era o meu recorde até a semana passada, quatro anos depois.

Com o tempo, fui jogar outras partidas e vi que o jogo era bem mais equilibrado. Hoje, dezenas de partidas depois, eu reconheço a beleza e a perfeição de um jogo que simplesmente eu não consigo enjoar.

A beleza do Burgundy está na forma na forma como a sua assimetria (basicamente definida pelo formato dos mapas) leva os jogadores a buscarem coisas diferentes ao mesmo tempo em que os benefícios das peças fazem os interesses convergirem novamente. Esses vetores de interesses contraditórios é a chave para qualquer jogo se tornar interessante. É o que traz o custo de oportunidade. 

No início do jogo todos estão muito limitados pelos dados e pela posição do mapa. Isso torna a leitura do jogo muito interessante e cheia de alternativas. Você vai ter que avaliar o que cada um está buscando para escolher suas prioridades e, caso não saia exatamente o que você pensou (ou os dados lhe atrapalhem), você normalmente terá opções.

Embora o que os adversários façam importe bastante, o jogo permite que você antecipe as jogadas, então o down time não é um problema.

Estratégia

Como todo jogo muito jogado, ele possui aberturas manjadas (basicamente há uma competição pelas minas e pelo barcos, buscando iniciativa), mas ele rapidamente entra no meio jogo e a melhor leitura prevalecerá.

Existe muito material no BGG detalhando as vantagens e desvantagens de cada peça. Eu não vou entrar nisso. Vou apenas delinear algumas dicas gerais:

1) Qual a sua posição inicial: Você é um dos primeiros a jogar? Então vale a pena começar perto da mina. Se não for, talvez valha a pena buscar outra ideia. Você está jogando uma partida de 2, 3 ou 4 jogadores? Isso muda muito a dinâmica do jogo, pois com 4 jogadores você tem certeza que todos as peças sairão no jogo, o que não acontece com menos jogadores. Além disso, as mercadorias e as recompensas valem menos no jogo com menos adversários, o que diminui um pouco o valor do dos barcos.

2) Avalie o seu tabuleiro: quais são os terrenos mais fáceis de completar. Tente começar perto deles. O bônus das primeiras rodadas é bem interessante. Se você está com o tabuleiro que tem o terreno de oito construções, considere muito a tecnologia que permite prédios repetidos. Ela pode ser a diferença no final do jogo.

3) As tecnologias que dão pontos por construções específicas não são muito boas no início, porque seus adversários vão marca-las. Se você vai jogar buscando iniciativa, aquelas que pontuam as mercadorias ou facilitam o comércio combinam muito com o seu jogo.

4) Não invista em terrenos que você não tem como completar. Do mesmo jeito, não se apegue a um terreno iniciado se ele foi inviabilizado pelos adversários. Custo afundado é custo perdido nesse jogo.

5) Não se afobe para completar terrenos no inicio da rodada e não se entupa de peças no fim da rodada.

6) Use seus trabalhadores com moderação. Eles vão fazer falta.

E os dados?

Por ser um jogo que usa dados, alguns podem acusar o Burgundy de depender de sorte, como se isso fosse um grande problema. .

Quem disser que ele não tem nada de sorte é um mentiroso. Numa partida disputada, vai ter um momento crítico do jogo onde você ficou sem trabalhadores e os pips do dado vão importar. E aí vem aquele duplo maroto que mata de raiva. Acontece…

Isso não quer dizer que o melhor jogador não vença na grande maioria das vezes. Saber lidar com a sorte também é uma valência importante no mundo dos jogos, apesar dos “ditadores do determinismo” torcerem o nariz quanto a isto.

O jogo dá inúmeras formas de mitigar os dados. Tem os trabalhadores, tem as tecnologias, tem as moedas. Cabe a você evitar ficar em situações críticas. Burgundy é um jogo de planejamento e de leitura do que os outros vão fazer.

Eu adoro jogos com mitigação de sorte e Burgundy faz isso com maestria.

Legado

The beautiful Tuscany region, in the 15th century, is the home of the Italian Renaissance. As influential princes, the players make creative decisions to build their region into a flourishing domain - Four Player Game in Progress

Castles of Burgundy é um jogo extremamente popular, com inúmeras versões lançadas, spin-offs, aplicativos para computador e celulares, está disponível no BGA e outras plataformas online sendo então de fácil acesso a qualquer jogador.

Dos spinoffs, eu conheço dois: um é um roll & write chamado The Castles of Burgundy: The Dice Game, que dá bem a sensação do jogo principal, embora seja uma experiência muito mais multiplayer solitaire do que o original.

Outro é  o The Castles of Tuscany, projetado para ser uma versão mais simples, com mais ou menos as mesmas ideias, só que com a seleção de ações direcionada por cartas e não por dados e com um esquema de pontuação cumulativa. Infelizmente, não fez muito sucesso.

O App do computador é legal,  mas tem o grande problema de ter que ficar trocando de tela para ver o tabuleiro do adversário. Isso é bem chato. Por isso eu prefiro jogar no BGA mesmo.

Conclusão

Burgundy não é o meu jogo preferido do Feld (eu gosto mais do In the Year of the Dragon, o desafio dele mexe mais comigo, o senso de urgência é maior), mas ele é tão bem feito e acessível que merece o título de obra-prima e sua vaga como clássico do Board Game nessa série.

Acredito que enquanto houver board game moderno, haverão pessoas montando seus feudos na Borgonha!

“Faça um comentário legal e ganhe um jogo!”

Como prometi num comentário do último texto, vou passar a doar um jogo meu a cada artigo. É uma forma de ajudar a limpar minhas estantes de um jeito que considero legal ao mesmo tempo que de alguma forma fomento a participação do público na coluna.

O concurso é muito simples. Eu leio todos os comentários que são escritos, tanto no Blog quanto na Ludopedia (eu sempre deixo o texto no blog alguns dias antes de postar na Ludopédia) e vou doar um jogo para o usuário que fizer o comentário que eu achar mais interessante. Ponto.

Sou eu que estou dando o jogo, sou eu que decido, não tem recurso, não tem votação. Se eu ficar em dúvida e resolver sortear, é porque eu quis que fosse assim. Se calhar de ser alguém conhecido, é porque eu gostei do comentário, não é porque é meu amigo (eu poderia dar o jogo para ele se eu quisesse sem ser por aqui). Se eu tiver dúvida entre um comentário da Ludopedia e um do Blog, vou privilegiar o Blog (muito menos gente escreve lá e eu quero incentivar que mais gente frequente o Blog).

Para ser elegível, basta fazer um comentário pertinente sobre qualquer questão do hobby. Podem ser críticas ou elogios, contanto que sejam respeitosos a mim ou a qualquer pessoa citada.

Se eu responder ou der uma curtida, é sinal de que pelo menos você está no páreo.

Importante: só vou considerar comentários feitos por usuários que não sejam anônimos. Essa última parte é importante porque quem ganhar fica hors concurs por um ano, para dar chance aos demais. Vou tomar muito cuidado com isso, já vou avisando.

Os jogos em si vão no estado em que estão, que é bom ou ótimo, mas eu não sou loja e não garanto contra eventuais componentes perdidos, eventuais pontos de mofo, etc. O frete será por minha conta (PAC). Eu entrarei em contato com o vencedor para pegar endereço e enviar o jogo.

Se começar a dar mais aborrecimento que alegria, a brincadeira acaba.

O jogo desse artigo é o Oak.

Oak é um Euro de Alocação de Trabalhadores lançado pela Grok, de autoria de Win Gossens e arte de Maciej Janik. O tema é a civilização celta com os seus druidas fazendo rituais ao redor de um grande carvalho para conseguir a única coisa que importa na vida: obter pontos de vitória.

O grande lance do jogo é a especialização dos Druidas, que é marcada com os apetrechos tipo playmobil que se coloca nos meeples.

Oak Deluxe - Kickstarter Exclusive Edition – Oaken Vault

O jogo está saindo da coleção porque simplesmente não tenho mesa para ele. É um euro bacaninha, mas para esse tipo de jogo a fila é muito grande e esse jogo é bom, mas não é isso tudo. A cópia que está sendo dada foi adquirida de segunda mão, era a cópia do Covil dos Jogos, usada no vídeo abaixo:

É isso aí… Se você quiser tentar ganhar esse jogo, escreva um comentário sobre o Oak, ou sobre o Castles of Burgundy, ou sobre qualquer tema do Hobby e, quem sabe, você não leva?

 

 

Tags: Board gamesJogos de Tabuleiro
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Eduardo Vieira é analista de sistemas, e participa do Hobby desde 2018, mas vem tentando descontar o tempo perdido! É casado, mora no Rio de Janeiro e vive reclamando que não tem parceiros para jogar tudo que compra!

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Comentários 17

  1. Roberto Parreira Penhafort says:
    7 dias atrás

    Nao tenho o Burgundy, ainda, mas tenho o Oak e amo o jogo.
    Gostei da referência ao Playmobil 😂

    Responder
  2. Rafael Paz says:
    6 dias atrás

    Excelente texto!
    Estou procastinando pra aprender o Burgundy no BGA a bastante tempo, talvez pela impressão não muito boa que tive com o Castles of Tuscany.
    O Tuscany eu ganhei numa rifa, joguei 4 partidas e vendi… achei até legal, mas não empolgou. Talvez faltou mais partidas para uma interação significativa, joguei muito olhando só meu jogo.
    Enfim, por conta disso, fiquei com pé atrás com Burgundy.
    Você acha que existe chance de gostar de Burgundy, mesmo não gostando do Tuscany?
    De qualquer maneira, irei aprender em breve pra matar a dúvida, rs.
    Sobre o Oak, muito legal a iniciativa, parabéns!
    Abs

    Responder
    • Eduardo Vieira says:
      6 dias atrás

      Rafael,

      Pelo que já conversamos, acho que você gosta de jogo com mais interação.

      Se você tiver paciência de aprender a malícia do jogo (e não só as regras) e se aventurar no 1×1 da Arena do BGA, talvez ele te atenda. Porque ali é bem competitivo, o hate draft é descarado.

      Acho que você deveria pelo menos jogar para conhecer. É um jogo muito bem feito. Mesmo que não seja seu gosto, você vai perceber isso.

      Sds,

      Eduardo

      Responder
  3. Alcides de Carvalho says:
    6 dias atrás

    Eduardo, você acha que existe uma correlação natural entre os jogos clássicos e a formação de um cenário competitivo sólido? Muitas vezes parece que são justamente esses títulos mais antigos — com regras elegantes e profundidade comprovada — que servem de base para desenvolver habilidades, criar meta duradouro e atrair jogadores dispostos a estudar o jogo a fundo. Será que o competitivo só se sustenta porque esses clássicos continuam relevantes, ou o caminho é o contrário: é o competitivo que mantém os clássicos vivos?

    No WSBG Vegas (https://wsbgvegas.com/), por exemplo, entre os 16 “Ring Games” há títulos como Acquire , Azul, , 7 Wonders, Brass, Splendor e The Castles of Burgundy, TTR. Sem falar em Catan e Carcassonne, cujos campeonatos mundiais são realizados em Essen.

    Responder
    • Eduardo Vieira says:
      6 dias atrás

      Alcides,

      Bem, eu acho que os jogos que mantem uma cena competitiva o fazem porque resistem ao teste do tempo.

      E para resistir ao teste do tempo eles precisam ser quase equilibrados, mas não totalmente.

      Em um jogo “totalmente equilibrado” todas as ações em tese, são iguais. Então, não importa o que você faz.

      Obviamente isso é uma besteira. Tem que existir caminhos mais vantajosos que outros. A graça do jogo é encontrar esse caminhos e as formas de neutralizar os adversários. O jogo tem que dar uma chance razoavel de todos fazerem as duas coisas.

      Como a industria moderna diminuiu muito o ciclo dos jogos, as curvas de aprendizado estão mais curtas e eu acho que os jogos perderam profundidade.

      Os designers hoje dão preferencia a complexidade, componentes, regras, porque de alguma forma os consumidores veem valor nisso. Mas a profundidade diminuiu (até porque seria impossível balancear jogos tão complexos se eles tivessem profundidade muito alta)

      Gostaria de discutir isso com bons designers para ver se é algo consciente, ou se é algo que simplesmente vem acontecendo naturalmente.

      Dito isso, todos os que você citou que estou no wsbg tem isso que eu disse: regras relativamente simples e profundidade estratégica.

      Porque isso deixou de ser o gold standard dos jogos? Não sei!

      Responder
  4. Theobaldo Tollendal says:
    6 dias atrás

    Burgundy é um jogo q já chamava minha atenção antes mesmo de eu entrar no hobby! Acho q por ter sido lançado pela Grow eu já tinha cruzado com ele, e a capa/tema já me pegou de cara.

    Daí quando comecei de fato ele já não estava disponível em lugar nenhum.. mas como novato eu estava tão deslumbrado com esse maravilhoso mundo novo dos bgs q acabei me esquecendo dele.

    Até q tive a chance de jogar o digital e, nó, eu tinha q conseguir esse jogo! Foi aquela epopéia conseguir um jogo esgotado, mas enfim tive um final feliz, ele já foi pra mesa e virou um dos favoritos.

    Clássico é clássico né e, apesar de eu curtir bastante as novidades, tenho dado preferência aos consolidados pelo teste do tempo. Acho q toda coleção fica enriquecida sua presença, e todo adepto deve jogar pelo menos uma vez os principais clássicos do hobby!

    Parabéns pelo artigo e pela série! Foi uma ótima ideia, sinto muita falta de conteúdo para além do hype. Obrigado!

    Responder
  5. Daniel Mesquita says:
    6 dias atrás

    Excelente texto, como sempre! Adoro o Burgundy, está no meu TOP 3.
    Adorei a ideia de textos falando sobre clássicos, adoro “garimpar” jogos antigos em meio a tantos lançamentos hypados, tem muita coisa antiga excelente pra ser jogada e compartilhada, e textos como esse ajudam demais, principalmente pra quem está começando no hobby. Como jogo muito menos do que eu queria, prefiro focar nos clássicos do que testar jogos novos, na maioria das vezes.
    Enfim, vida longa e próspera aos clássicos e aos seus textos!

    Responder
  6. Alessandro says:
    6 dias atrás

    “Um dos aspectos mais fascinantes do Castles of Burgundy é como ele consegue criar, com meia dúzia de mecânicas ‘simples’, uma sensação de evolução, ritmo e timing que muitos euros modernos — mais complexos e superproduzidos — tentam alcançar, mas não entregam com a mesma elegância.
    Lendo seu texto, fica ainda mais claro como ele é um daqueles raros jogos em que o design envelhece bem, quase como um vinho da própria Borgonha: cada jogada revela uma nuance diferente, cada tabuleiro muda o perfume estratégico, e as partidas parecem balancear intenção e adaptação de maneira quase cirúrgica.

    Talvez o mais impressionante seja que, mesmo num jogo tão ‘Feldiano’, onde tudo dá ponto, o custo de oportunidade é o verdadeiro protagonista — algo que você destacou brilhantemente. É a sensação deliciosa de escolher um caminho não porque ele é o mais óbvio, mas porque não escolher te dói mais do que arriscar. Poucos jogos fazem isso com tanta clareza.

    Responder
  7. Lucas Tenório Gama says:
    5 dias atrás

    Comentando, mas nem tenho interesse em ganhar OAK rsrs
    Fala, Eduardo! Tudo certo? Texto excelente, abriu meus olhos para algumas estratégias que nunca pensava rs.

    Não sei se você tem essa mesma impressão, mas queria fazer um paralelo aqui, sou designer gráfico há uns 14 anos, sempre me impressionei com diversos trabalhos, como o profissional chegou nesse resultado, que sacada inteligente e tal, hoje em dia, com os avanços tecnológicos (uso todos eles), principalmente com o avanço das IA’s, eu sinto de alguma forma que parece que os trabalhos já não me causam mais aquele brilho e espanto que causavam, talvez seja apenas por já ser experiente na área, ou só chatice da idade mesmo, mas acabo tendo esse sentimento.

    Voltando para o paralelo que mencionei, acabo tendo um sentimento semelhante nos jogos, continuo gostando dos jogos novos, jogando bastante lançamentos que vejo no bga, mas me parece que poucos jogos da infinidade dos que são lançados vão ser tão duradouros, ou tão jogados como alguns clássicos, sei que tem vários aspectos aqui, como a oferta que se tinha, e a oferta que temos hoje, experiências pessoais, a popularidade, acesso, todas as tecnologias e tantos outros aspectos que contam, mas ainda assim isso acaba passando pela minha cabeça.

    Não digo que os antigos eram melhores, mais geniais e tudo mais, mas apenas fico admirado como conseguiram fazer com as limitações que tinham, como chegaram a soluções tão inteligentes sem acesso a muita coisa que hoje temos com tanta facilidade e pra mim isso acaba brilhando um pouco mais em alguns momentos. Mas como falei, pode ser coisa só da idade mesmo, nem sou tão velho assim, mas depois que se vira pai, parece que a gente envelhece um pouco mais a cada ano rs.

    O bom é que hoje temos a possibilidade de aproveitar os dois mundos, os novos e clássicos, muitos deles acessíveis no bga.

    Especificamente sobre o Burgundy, tenho umas 16 partidas no bga e só 3 vitórias kkkkk ainda não peguei a malícia do jogo, nem uma boa leitura da mesa como você menciona no texto, mas com mais partidas vou melhorando rs.

    Responder
    • Avatar photo Eduardo Vieira says:
      3 dias atrás

      Lucas,

      Acho que é um pouco natural porque quando estávamos fora do hobby tinhamos uma visão muito limitada dos jogos e quando damos de encontro com o board game moderno, nossa mente explode com as possibilidades.

      Agora que a gente já conhece os tijolinhos que são utilizados para montar os jogos, a gente se surpreende com uma ou outra inovação mais específica, mas já não tem aquele negócio tipo uma criança de 4 anos descobrindo o mundo e achando uma tomada na parede algo super interessante.

      Eu diria que esse é um dos problemas do hobby. A gente fica querendo buscar esse sentimento de novo, de achar algo que exploda a nossa cabeça… e não, isso provavelmente não vai mais acontecer… ou talvez não de maneira saudável…

      Eu gostaria que conseguíssemos conversar menos sobre produtos e editoras e preços e mais sobre partidas, sobre causos, sobre pessoas, sobre se o que mais importante é a estratégia ou a narrativa… mas essa busca por algo que a gente nunca viu antes nos leva de volta ao lançamento da semana!

      Sds,

      Eduardo

      Responder
  8. Amoy Oliveira Ferraz (Peripato) says:
    3 dias atrás

    Fala Eduardo! Elogiar seu texto é chover no molhado, profundidade e coesão andam juntas, como de costume. Parabéns.
    Burgundy é um dos meus jogos preferidos e assim como você não me canso de jogar. Eu raramente não estou com alguma mesa aberta no BGA. Devo ter mais de 500 partidas somando as partidas no Yucata (e continuo um jogador meia boca… em minha defesa, jogar unicamente no modo assíncrono me prejudica um pouco).
    Acho que o encanto do jogo está justamente neste custo de oportunidade e ele o responsável pela profundidade tática do jogo.
    Por mais que cada tabuleiro tenha uma estratégia ideal a ser seguida e locais iniciais relativamente manjados (sobretudo quando já se carrega uma boa experiência no jogo), o tempero do burgundy é como você se adapta aos infortúnios que te assolam durante a partida: os dados que não te ajudam, a peça que não vem quando você precisa ou até mesmo quando se é preterido pela escolha do adversário.
    A sanha de pontuar muito no começo, adotando um posicionamento inicial mais próximo de onde se concentram as regiões menores, eventualmente nos coloca em situações difíceis de se contornar.
    Uma vez jogando com um cidadão que era estava no top 3 do ranking do BGA (acho que era um chinês), abri mais de 50 pontos de vantagem no mapa 1. Abdiquei dos animais e ele praticamente só fez isso, sem nenhuma pressa. Depois ele controlou o jogo, ficando sempre a frente na trilha na iniciativa e eu fiquei sem muita coisa a fazer, enquanto ele fechava outros grupos nas duas últimas rodadas, sem dificuldade,
    Aliás, assim como Carcassonne, a contagem em 2 jogadores tem uma profundidade tática e estratégica absolutamente maior. Partidas com 4 jogadores dão muito mais chance a jogadores menos experimentados.
    E essa uma característica que também me encanta, pra ser sincero.
    Por conseguinte, é também um fator extremamente importante para que o jogo resista ao tempo, além do mais óbvio, que é a profundidade tática aliada a uma acessível complexidade, o que fatalmente o torna elegante.
    Ao menos mecanicamente, já que nem a versão super luxo ultra mega power revolution plus agradou a todos no quesito beleza hahahaha
    Eu nem tenho 10 anos de no hobby, mas esse foi um jogo que conheci bem no início e não consigo enxergar motivos para deixar de gostar dele.
    Tanto que até tirei um tempo para comentar aqui (coisa rara…a paternidade me afastou bastante do conteúdo boardgamer, lamentavelmente).
    Abraço! Vamos ver se na Covil Con conseguimos jogar uma partida. Acho que em alguma edição anterior combinamos de jogar algo, mas não rolou (vocês estavam agarrados na campanha do TTR Legacy).

    Responder
    • Avatar photo Eduardo Vieira says:
      3 dias atrás

      Peripato,

      Cara, eu perdi uma partida outro dia de 200 a 199 parecida com essa tua aí. Abri um boqueirão de uns 50 pontos, o cara recuperou com o terreno de oito e os monastérios. No final a gente comentou a partida, ele também achou que estava perdido.

      Essa é a beleza desse jogo. Os afoitos adoram enxergar um script, um desbalanceamento, mas ele passou no teste do tempo porque permite muitas formas de resolver os problemas.

      Quando tu me ver lá na Covilcon me reboca e leva para a mesa! A mesa do TTR legacy foi 2024, esse ano eu fiquei até bem livre. Eu joguei contigo um GWT, não foi? Passei vergonha!

      Sds,

      Eduardo

      Responder
  9. Thiago Souza says:
    3 dias atrás

    Boa noite Eduardo,

    excelente texto desse excelente jogo. Era o favorito da minha esposa ate mês passado provavelmente, agora acredito q o harmonies tenha passado (talvez pq ela venha me passando o carreto).
    Eu tenho só a versão da grow mesmo e sempre jogamos do lado simétrico dos tabuleiros, a minha sensação é que além das coisas q você citou no texto o grande fator que determina a vitória, ao menos do lado simétrico é quem consegue pegar muito do mesmo animal, em 2 players então basicamente o movimento mais importante é dar um block no tile do animal que o adversário está focando e colocar na área isolada de fazenda.
    Estou voltando pro hobby agora após de ficar inativo por uns anos (filho pequeno é complicado) e não conhecia a mídia escrita do covil, acompanhava apenas o YouTube antes, vou tentar acompanhar aqui tb.
    Abraço e continue o bom trabalho

    Responder
    • Avatar photo Eduardo Vieira says:
      3 dias atrás

      Thiago,

      Seja bem vindo!!

      Experimente jogar com tabuleiros onde as fazendas não tenham terrenos grandes, isso mudar bem o “meta” de vocês.

      Harmonies fez bastante sucesso, mas eu não gostei muito não. Alguns dizem que é substituto do Azul… tem que nascer de novo umas mil vezes para isso! 🙂

      Sds,

      Eduardo

      Responder
  10. Rodrigo Silva Stival says:
    2 dias atrás

    Uau, que leitura dinâmica!

    Mas algo me chamou atenção, e queria ouvir sua visão: você descreve a genialidade do Burgundy muito pela assimetria silenciosa dos tabuleiros e pela forma como o jogo “te empurra” sem parecer que está empurrando. Mas será que essa sensação não é exatamente o que faz muita gente errar a primeira leitura do jogo — e até subestimá-lo?

    Feld sempre foi criticado por “colocar tema com funil”, mas lendo seu relato da viagem à Borgonha, fiquei pensando se não é justamente essa neutralidade temática que permite que a experiência mecânica brilhe tanto. Como se a ausência de tema forte no tabuleiro fosse quase um convite para que cada jogador projete nele sua própria Borgonha — boa ou ruim, cheia de mostardas ou de andouillette traumática.

    Você acha que Burgundy teria envelhecido tão bem se tivesse um tema mais presente e invasivo? Ou foi justamente essa “meia distância temática” que permitiu ao jogo sobreviver a centenas de partidas sem saturar?

    Achei seu texto ótimo, mas queria muito ouvir essa reflexão sua.

    Responder
    • Avatar photo Eduardo Vieira says:
      2 dias atrás

      Rodrigo,

      Em primeiro lugar, obrigrado pelos elogios e pelo feedback.

      Eu não sei se acho que o jogo “nos empurra”. Ele dá opções e te cobra as consequências.

      Eu acho que a gente o subestima quando o conhece porque ele parece muito simples. São relativamente poucos elementos, as regras são muito elegantes, tudo é ligado ao número do dado. Parece que o design foi imediato, que o Feld teve a ideia e o jogo saiu pronto. E isso provavelmente está muito errado. O jogo é incrivelmente balanceado. Ele deve ter ralado o coco para acertar os poderes dos tiles do jeito que ficou.

      Sobre a pergunta que você fez, eu não acho que um tema mais presente atrapalharia. A questão é que nesse tipo de jogo, o tema realmente não é muito importante, está ali apenas como decorativo e como forma de ajudar a explicar o jogo. O jogo em si é bastante abstrato.

      Talvez aqui seja o ponto: o Feld mantêm o jogo abstrato o suficiente para que os ajustes nos poderes e tecnologias não pareçam artificiais. Nesse jogo, ele fez isso à perfeição.

      Sds,

      Eduardo

      U

      Responder
      • Rodrigo Silva Stival says:
        23 horas atrás

        Boa!!

        Obrigado pela resposta.
        Excelente esse novo projeto revisitando os clássicos. Ansioso pelos próximos!

        Forte abraço.

        Responder

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