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Cyclades VS Cyclades: Legendary Edition – Um Clássico Aprimorado

Covil dos Jogos por Covil dos Jogos
1 mês atrás
em Blog Nórdico, Board Games, Reviews
Reading Time: 7 mins read
2
Cyclades VS Cyclades: Legendary Edition – Um Clássico Aprimorado
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Fala Povo! Eu sou o Paulo e você está no Blog do Covil! Hoje vou resenhar sobre um clássico dos jogos de leilão que recentemente teve sua nova versão lançada no Brasil pela Across the Board.
Desde seu lançamento em 2009, Cyclades se destacou por unir leilão, controle de área e mitologia grega de maneira única. Seu sistema de disputa por deuses, combinado com combates (terrestre ou marítimo) e a busca por Metrópoles, criou um jogo tenso e altamente competitivo.

Primeira versão do jogo – Foto do BGG

Agora, com Cyclades: Legendary Edition, os designers (Bruno Cathala, Ludovic Maublanc) buscaram refinar e equilibrar a jogabilidade, introduzindo melhorias sem mudar sua essência. Mas quais são as mudanças reais entre as edições? Como isso impacta o leilão, o controle de territórios e a construção das Metrópoles? E no fim das contas, qual é a melhor versão?

O Leilão Continua o Mesmo, Mas os Meus Cabelos Quanta Diferença

Com esse trocadilho infame do Shampoo Colorama no título, bora falar do leilão, o coração de Cyclades!

Primeiro, pra deixar claro: o leilão segue exatamente como era. Aquela tensão de dar lances por Ares, Poseidon, Zeus, Athena (e agora também Hera) continua firme e forte. Você ainda vai ser obrigado a pensar bem onde vai investir seu ouro, sempre tentando antecipar a jogada dos adversários.

Só que, embora a estrutura do leilão seja a mesma, o jogo mudou bastante no que cada deus oferece. Isso deixa as partidas mais interessantes, porque agora não há mais deuses que dominam a partida sozinhos. Está tudo mais equilibrado, o que faz cada rodada ficar menos previsível e mais cheia de reviravoltas.

Hera: A Nova Deusa no Leilão

Nessa nova versão temos a chegada de Hera, a deusa dos mercenários e heróis. Ela não só adiciona variedade ao leilão, mas também mexe diretamente no ritmo da partida.

Quem vencer o leilão por Hera, deve construir uma Construção Básica (Porto, Fortaleza, Templo ou Universidade) em uma das suas Áreas Terrestres.

Além disso, Hera te dá uma Tropa mercenária grátis toda vez que você a ativa, o que ajuda a fortalecer suas defesas ou preparar uma ofensiva sem gastar muito. Quer mais? Você ainda pode pagar para recrutar mais mercenários, convocar Heróis ou até comprar Criaturas Mitológicas, tornando Hera uma deusa extremamente versátil.

O impacto dela? Hera acelera a sua corrida para formar Metrópoles e te dá uma força militar extra para garantir que você segure ou conquiste territórios. Isso torna a disputa por Hera no leilão altamente estratégica/tática, especialmente quando alguém está prestes a completar a combinação de construções necessária para uma Metrópole.

Na prática, Hera quebra a monotonia que às vezes acontecia no leilão do jogo original e adiciona mais ritmo e pressão à partida. Não é só mais uma opção: muitas vezes ela é a peça-chave para destravar seu jogo num momento crítico.

Heróis na Mesa: Porque Só Soldado Não Basta

Outra baita melhoria: são os Heróis! Quando você recruta um Herói, coloca seu stand (totem) em uma Área Terrestre que você controla e recebe a carta correspondente. A partir daí, os Heróis oferecem Força de Batalha +1 e, o que é mais interessante, dois tipos de poderes especiais:

  1. Poder Militar: Esse poder entra em cena sempre que o Herói estiver participando de uma Batalha, se movendo com suas Tropas, ou até mesmo indo sozinho pro combate. Esse bônus ajuda a fortalecer a ofensiva ou defesa de quem tem um Herói em jogo.

  2. Poder de Sacrifício: O ponto alto! Sacrificar um Herói é uma maneira de obter um benefício forte e instantâneo, facilitando a construção de Metrópoles — a condição central para a vitória. Porém, existe um equilíbrio: você não pode sacrificar um Herói no mesmo ciclo em que ele foi recrutado, e não pode fazer isso se você tiver escolhido Apolo no leilão.

Herói (Ajax) – Criatura (Minotauro) – Tropas – Fonte BGG

Esses poderes transformam os Heróis em peças importantes nas estratégias, especialmente para quem quer jogar com agressividade militar ou focar na expansão rápida. A habilidade de sacrificar o Herói para acelerar a construção de Metrópoles, por exemplo, cria um novo nível de pressão, tornando a disputa por Heróis ainda mais intensa.

Metrópoles Agora Dão Bônus 

Se você jogou o original, sabe que as Metrópoles são o caminho pra vitória: junta quatro tipos de construções básicas ou descarta quatro filósofos, e constrói uma. Mas era só isso, não tinha nenhum gostinho a mais além de te deixar mais perto da vitória.

Na Legendary Edition, cada Metrópole vem com um bônus especial, que te incentiva avançar com mais celeridade. Agora, além de ser um passo importante pra vencer, elas dão aquele empurrãozinho extra que pode te ajudar a ganhar vantagem no meio do jogo. Além disso, se alguém conquistar uma Metrópole sua, você volta a receber esse bônus. Resultado: a corrida pelas Metrópoles não é só um “checklist” de fim de partida.

Melhor Equilíbrio Econômico e Redução no Tempo de Partida

No Cyclades original, você tinha que pagar para obter as construções (portos, templos, fortalezas e universidades) afim de construir as Metrópoles. Por muitas vezes os jogadores abriam mão de pagar, preferindo acumular ouro para futuros leilões ou esperando que outro jogador construa sua metrópole para roubá-la numa ofensiva militar com Ares (ou usando o Pégasus). Por mais que essa seja uma estratégia válida, ela acaba fazendo com que ninguém faça as construções, resultando em jogos longos demais.


Na versão Legendary essa construção é gratuita, o que acelera o surgimento das Metrópoles, mas tudo tem seu preço. Agora você precisa controlar três Metróples para vencer (antes eram apenas duas)!

Nem Tudo São Flores

A Legendary Edition vem com uma carta a mais de criatura mitológica, o que pode ser visto como uma vantagem. Mas não vou me ater ao número de criaturas e sim aos seus efeitos, alguns deles são bem confusos e podem gerar discussões durante a partida. O manual que deveria esclarecer, nem sempre cumpre esse papel. Durante o gameplay que gravamos (veja abaixo) a combinação de Quimera/Esfinge acabou sendo bem confusa, assim como os efeitos da Harpia e da Hidra que geraram breves debates.

Outro ponto são as miniaturas, a primeira versão lançada pela Galápagos anos atrás contava com miniaturas. A caixa base da Legendary Edition vem com stands para as criaturas/heróis e peças de madeira para os soldados/navios. Pro meu gosto pessoal, pouca coisa muda se o jogo tem miniaturas ou não, mas para quem prefere ter miniaturas para tudo existem duas caixas extras para esse fim (Heroes & Creatures e Troops & Fleets).

Qual Versão é Melhor?

Tanto o Cyclades original quanto a Legendary Edition oferecem ótimas experiências, mas para mim a nova versão claramente aprimora o jogo. A adição dos Heróis e da deusa Hera deixam o jogo mais dinâmico, mais combativo e menos previsível. Ao meu ver os autores acertaram em cheio na inclusão dessa deusa que cumpre um papel semelhante ao Hades (da expansão Cyclades: Hades). Sei que muitos vão preferir a  experiência com menos conflito do Cyclades original, com uma partida mais cadenciada e com disputas mais intensas por Ares ou Poseidon. E não tem nada de errado nisso, um jogo tem que atender as suas preferências e as de seu grupo.

Tags: Across the Board
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Comentários 2

  1. Eduardo Vieira says:
    1 mês atrás

    Paulo,

    Ótimo review. Ainda não tive chance de jogar esse.

    Sds,

    Eduardo

    Responder
  2. Pingback: Live Nórdica 408 – Jogos que Eu Quero Muito Jogar em 2025 – Covil dos Jogos

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