Faaaala Povo! Com o anúncio de Return to Dark Tower pela Across The Board, fiquei tentado em contar pra vocês um pouquinho sobre esse grande jogo e talvez atiçar ainda mais a ansiedade pela chegada dele aqui no Brasil.
Return to Dark Tower é um jogo épico, cooperativo e que enche os olhos de quem o vê. É um grande destaque dentre os jogos do estilo ameritrash.
O jogo apresenta mecânicas que se combinam para criar uma experiência única e imersiva para quem o joga. Não irei detalhar as regras mas tentarei dar uma visão geral para um entendimento melhor sobre o jogo.
Os jogadores irão mover seus heróis pelo reino, explorando diferentes regiões em busca de recursos e desafios. Cada região possui suas próprias construções, inimigos e oferece desafios e recursos únicos para os jogadores. O tabuleiro de jogo é dividido em 4 áreas, uma para cada jogador. Mesmo que não jogue em 3 e 4 jogadores por exemplo, as áreas ainda serão usadas pelos jogadores e pelo próprio jogo.
Enquanto exploram o tabuleiro de jogo, os jogadores encontram inimigos e monstros que precisam ser derrotados para avançar na história. O combate é resolvido por meio do dado e cartas e na maioria das vezes na perda de tokens de guerreiros que os jogadores devem recrutar e armazenar.
Um dos aspectos mais diferenciados do jogo é a presença da imensa torre eletrônica, que controla o fluxo do jogo e gera eventos imprevisíveis. A torre serve como oponente dos jogadores, lançando ataques, conjurando feitiços, espalhando corrupção e influenciando o curso da aventura de forma dinâmica.
Além dos confrontos diretos, os jogadores também enfrentam uma série de eventos e desafios ao longo do jogo. Esses eventos podem variar de encontros com personagens a crises que ameaçam o reino como um todo, quase tudo controlado por um app.
Quase tudo no jogo se baseia em armezar tokens de guerreiros e espirito. Esses recursos serão usados em quests, em batalhas contra inimigos, em aprimoramento de virtudes, movimento, limpar corrupção, dentre diversas outras coisas.
Cada jogador controla um herói (existem 4 no jogo) e recebe sua miniatura, tabuleiro individual e virtudes. O turno de cada jogador é bem simples; primeiro deve ser fazer a ação do BANNER de seu tabuleiro de herói. Essa ação é opcional, mas você não pode escolher usá-la depois, precisa ser no início da fase do jogador.
Após isso, o jogador pode mover, fazer uma ação heróica e por fim uma ação de reforçar, essas opções podem ser realizadas em qualquer ordem. Para se mover o jogador irá mover sua miniatura ao longo do mapa, de acordo com a quantidade de movimentos que seu herói possua. As ações heróicas estão detalhadas em cada tabuleiro do jogador.
A primeira opção seria a ação de LIMPAR; Durante o jogo os jogadores alimentarão a torre com corrupções (crânios de caveiras) e no decorrer da partida a torre irá “cuspir” essas caveiras em diferentes direções. Quanto mais corrupção, pior é para os jogadores. Com a ação LIMPAR os jogadores removem essas corrupções.
Outra ação possível é a de BATALHA; seja contra um chefe, um monstro ou qualquer tipo de inimigo. As batalhas são resolvidas com uso de cartas, dado e tokens de guerreiros.
A última ação heróica possível é a de QUEST; onde o jogador irá completar determinada missão, usando na maioria das vezes o aplicativo, para explorar dungeons e enigmas. O jogador deve se preparar com tokens de guerreiros e espírito!
Por último, se o jogador estiver em um espaço contendo alguma construção ele pode realizar um REFORÇAR. Cada construção concede benefícios diferentes. Após realizar seu turno, o jogador deve colocar um marcador de corrupção dentro da torre. Agora é a vez do próximo jogador.
Cabe ressaltar a qualidade dos componentes do jogo e a beleza que encanta na mesa.
O jogo inclui miniaturas detalhadas que representam os heróis dos jogadores, bem como os inúmeros inimigos e monstros que eles encontrarão durante a aventura. Também possui cartas com artes belíssimas que representam uma variedade de elementos do jogo, como eventos, itens, aliados e desafios. As cartas são usadas para resolver combates, tomar decisões e influenciar o curso da aventura.
Mas a peça central do jogo, a torre eletrônica, é uma “obra-prima” de engenharia que adiciona uma camada extra de imersão e interatividade ao Return to Dark Tower. Com luzes, sons e movimentos, a torre controla o fluxo do jogo e cria desafios dinâmicos para os jogadores enfrentarem. Ela é sincronizada com um aplicativo complementar que oferece uma variedade de funcionalidades, como trilhas sonoras atmosféricas, tutoriais e atualizações de conteúdo. O aplicativo se integra perfeitamente à experiência de jogo e amplia as possibilidades do Return to Dark Tower.
A resolução de quest do tipo exploração de dungeons por exemplo, funciona muito bem no aplicativo, pois essas quests, começam com a dungeon oculta e a medida que avança pelo aplicativo que os caminhos vão sendo descobertos, trazendo grande imersão e apreensão durante toda a quest!
A torre irá disseminar a corrupção pelo tabuleiro, além de abrir suas “janelas” e bloquear ações para os jogadores que estiverem no reino daquela determinada janela.
No jogo, desde o início, os jogadores são imersos em uma atmosfera sombria e misteriosa, onde a ameaça da torre paira sobre o reino. A narrativa é repleta de elementos de fantasia obscura, como criaturas monstruosas, magia sinistra e segredos antigos.
As diversas missões e batalhas contra monstros, feiticeiros e mesmo a torre, fazem com que nem consigamos ver o tempo passar durante uma partida. Mesmo com resoluções no aplicativo e diversos inimigos diferentes, o jogo te prende e torna a experiência única.
Baseado em algumas leituras e vídeos, visto que não joguei a versão clássica do jogo, como puderam ver no título do texto, Return to Dark Tower é uma reimplementação de um jogo de 1981. Embora mantenha a essência e o espírito do original, esta nova versão introduz uma série de mudanças e melhorias que aumentam a experiência de jogo.
O jogo original incluía uma torre mecânica simples, miniaturas básicas e um tabuleiro de jogo relativamente simples. Já Return to Dark Tower apresenta componentes de alta qualidade, incluindo miniaturas detalhadas, cartas ricamente ilustradas e uma torre eletrônica mais sofisticada e imponente. Os componentes físicos são complementados pelo aplicativo, que adiciona uma dimensão digital à experiência de jogo.
O jogo original tinha uma narrativa simples, com pouca profundidade ou desenvolvimento de personagens. Esta nova versão expande a narrativa do jogo, introduzindo personagens mais complexos, eventos mais elaborados e uma história mais rica e imersiva. A narrativa é mais integrada à jogabilidade, tornando as escolhas dos jogadores mais significativas e impactantes.
O jogo original era totalmente mecânico, sem a presença de tecnologia digital (App). A torre era ativada através de comandos em botões.
Return to Dark Tower representa uma evolução significativa do jogo original, mantendo sua essência e nostalgia enquanto introduz uma série de melhorias e inovações que tornam a experiência de jogo mais imersiva, envolvente e emocionante. Tanto os saudosistas quanto os novos jogadores têm muito a aproveitar nesse novo jogo.
Quando conheci Return to Dark Tower, fiquei encantado com a beleza, a imponência da torre no centro do tabuleiro e sua jogabilidade simples, mas extremamente funcional! À medida que a partida avançava e a torre era ativada por diversas vezes, fui ficando cada vez mais empolgado e percebendo que não era algo simplesmente para embelezar o jogo (Abraços Everdell).
Os heróis tem uma sinergia muito boa entre eles e a conversa entre os jogadores para tomadas de decisão é algo que não deve ser deixado de lado. As histórias são bem amarradas e não me pareceu algo costurado e com certos “furos”. Obviamente é um jogo que irá encantar mais os ameritrashers, devido a sorte envolvida, alguns turnos um tanto quanto longos e partidas bem imersivas.
O anúncio dele foi uma grata surpresa, quando joguei, foi a cópia do Adolfo Pentagna graças ao Eduardo do blog do Covil que pediu para o Adolfo me apresentar. Agora com o lançamento nacional, vou poder jogá-lo mais vezes e desbravar ainda mais as aventuras que o jogo dispõe e dessa forma o jogo tem tudo para se tornar um dos meus favoritos!
Obrigado por terem lido e deixem um feedback nos comentários!
Parabens Jean, já posso me aposentar!
Valeu Eduardo! Estamos melhorando haha
Ótimo texto Jean. Já aguardo um gameplay dele.
E eu sou a favor e gosto bastante de aplicativo em certis jogos, tipo Descent e Convidadis Indesejados. Ajuda bastante na imersão.
Então Return to Dark Tower você vai gostar! Valeu demais por ler Fred!
Pela beleza do jogo na mesa já estava interessado, mas depois dessa review decidi que vou ter comprar um hahahaha Belo texto Jean!
Obrigado Bruno! Espero que goste, eu curto muito quero jogar ele mais algumas vezes haha
Com esse texto, estou quase caindo no golpe!!! 😅😅😅
haha Se cair depois dá um feedback do que achou! Eu curti muito e espero que você também. Valeu por ter lido o texto