Aviso desde já que sou autor de Fake News neste texto. Mea Culpa!
Embora eu esteja falando de Barrage, badalado jogo da escola italiana sobre a construção e operação de hidrelétricas nos Alpes, essa foto na verdade mostra uma barragem nos Pirineus, a segunda cadeia de montanhas da França (com paisagens tão ou até mais bonitas que a dos Alpes).
Escolhi essa foto por alguns motivos. Primeiro, porque ela é a mais bonita que eu encontrei e, segundo, porque eu já estive nesse lugar (não, não fui eu que tirei a foto, achei na internet). Quase na fronteira com a Espanha, perto de Laruns, essa incrível barragem pode ser acessada num passeio turístico chamado Petit Train D’Arnouste. Você precisa ir a uma estação de esqui e o ingresso inclui o Lift e o passeio de trem, que vai costeando a montanha com paisagens deslumbrantes.
Há um terceiro motivo: relacionar algo que parece, mas não é. Exatamente como o jogo que hoje iremos resenhar. Sendo réu confesso, aproveito para fazer também uma delação premiada.
Barrage é um daqueles jogos que engana o jogador. As regras parecem indicar que a estratégia principal está em um determinado caminho, porém, não sem algum sofrimento, o jogador entenderá que aquele aspecto do jogo é apenas um dos possíveis caminhos para vitória. Talvez nem seja o melhor.
Se você é aquela pessoa que acha que a graça de jogar jogos de tabuleiro é descobrir tudo sozinho, talvez esse texto não seja para você. Não se preocupe, não achei a fórmula mágica para vencer o jogo em qualquer circunstância, apenas vou dar um caminho para você sofrer menos do que eu sofri tentando aprender a jogá-lo bem. Gramei muito em várias partidas competindo para produzir energia a todo custo, com resultados medíocres.
Foi necessário uma partida onde parecia dar tudo errado e eu, buscando alternativas, de repente me surpreendi como, na última rodada, eu dominava totalmente o jogo. O meu jeito de ver esse jogo então mudou totalmente e é com base nisso que escrevo aqui!
Vou dar uma rápida explicação sobre o jogo e depois entrar no que seria uma espécie de “plano de jogo”. Não é um script, é uma forma de te ajudar a saber o que priorizar durante as diferentes fases da partida. Não vai te garantir a vitória (como não garante a mim), mas ajuda a resolver os principais dilemas que o jogo te coloca.
Sobre o tema e a ideia do Jogo
Embora o fenômeno da energia elétrica fosse conhecido pela humanidade desde tempos primordiais, foi apenas na segunda metade do século XVIII que o ser humano começou a usar o método científico para entendê-la e controlá-la. Uma série de descobrimentos realizadas por diversos cientistas (Luigi Galvani, Alessandro Volta, Hans-Christian Orsted, André-Marie Ampere, entre outros) culminaram na invenção do motor elétrico por Michael Faraday e da formulação matemática do comportamento do eletromagnetismo nas famosas Leis de Maxwell.
Dessas descobertas científicas surgiram inúmeras aplicações práticas para a energia elétrica. Porém, ainda restava o problema da produção e transmissão. No início, se você tinha um motor elétrico, precisa arrumar uma forma de alimentá-lo, seja com uma queda d’água no riacho ao lado da sua fábrica, seja com uma mini usina termelétrica.
Quem resolveu esse problema foi o americano Thomas Edison, que viu que teria enormes ganhos de escala se produzisse muita energia elétrica e a transmitisse, via cabos, para os clientes.
Deu tão certo que hoje nós somos totalmente dependentes de energia elétrica. Praticamente tudo o que fazemos e utilizamos possui um componente elétrico: computadores, carros, telefones, elevadores, máquinas em geral.
Barrage nos conta a história de como a Europa lutou para aproveitar o potencial hidrelétrico das águas de degelo dos alpes e alimentar o seu progresso com energia elétrica.
O jogo é bastante complexo em termos de regras e explicá-lo aqui em detalhes gastaria muito espaço. Coloquei um vídeo (produzido pelos nossos colegas da Boards & Burgers) com uma explicação detalhada, que eu recomendo que você assista caso não conheça o jogo, De qualquer modo, vou descrever o que é estritamente essencial para que se possa ler o texto até o final sem ficar muito perdido.
Cada jogador controla uma empresa de produção e transmissão de energia. Seu papel é construir barragens, elevatórias, turbinas (também chamadas de “conduítes”) e usinas que aproveitem a energia potencial das águas de degelo dos alpes visando atender a uma crescente demanda por energia.
A principal mecânica é a alocação de trabalhadores e a partida é jogada em 5 rodadas. O jogo possui uma certa assimetria, tanto na configuração inicial (nos bônus de tabuleiro e na habilidade do executivo) e esta aumenta ao longo do jogo, à medida que os jogadores compram os tiles de tecnologia avançada. Os jogadores possuem 12 trabalhadores e não há como aumentar esse número.
Barrage é um jogo altamente interativo. Além da usual disputa pelas ações, o jogo possui uma espécie de controle de área ferrenho. Você não sofre concorrência para usar as ações de construção, ela está na escolha das posições do tabuleiro. É muito importante se posicionar bem e estar atento ao fato que alguém pode cortar o seu suprimento de água construindo acima de você.
Outra coisa que limita a construção é que os recursos (na verdade, as máquinas) que você utiliza na construção ficam presos a uma roda de seis setores e só podem ser utilizados novamente quando eles dão a volta completa nessa roda.
Essa roda foi apresentada como a grande inovação trazida pelos jogo e realmente é um dos seus grandes charmes. Porem, ela foi causa também de grande celeuma, pois na versão do KS ela não ficou bem feita, rapidamente ficava depenada e quando rodava ela não carregava as peças com suas pás. Isso deu muita reclamação que só foi resolvida na versão retail.
O jogo lhe dá formas de comprar ou ganhar mais máquinas e também de girar a roda mais rápido, porém tudo parece muito caro e limitado.
As formas de pontuar são:
- Produção de energia: quem produz mais energia a cada rodada ganha 6 pontos, sobrando dois pontos para o segundo lugar. O jogo possui uma trilha de energia que demonstra quanto cada um produziu, a renda obtida (em moedas) e o desconto no bônus de pontuação da rodada (explico a seguir). Além disso, caso o conduíte utilizado para a produção não seja do jogador que está realizando a ação, o dono do mesmo ganhará um ponto (do jogo) e uma moeda (do jogador que está realizando a ação) por gota de água processada.
- Conclusão de contratos: sempre que se produz energia o jogo permite que se conclua um contrato. Pouco adianta produzir energia sem contratos, pois são eles que dão pontos e inúmeras vantagens (que podem ser máquinas, água, rotação da roda de construção e até construções grátis). Existem dois tipos de contratos, os contratos individuais, que precisam ser adquiridos no mercado, e os contratos públicos, que ficam à disposição de todos, podendo ser reclamados quando alguém produz a energia necessária. Esses últimos pedem uma grande quantidade de energia e normalmente só serão reclamados na quarta ou quinta rodada do jogo.
- Bônus de fim de rodada: toda rodada premiará pontos pela quantidade de um tipo de construção, tiles de tecnologia avançada ou contratos concluídos. A cada rodada o jogo aumenta o sarrafo descontando pontos desse possível bônus para quem não alcança um determinado nível de energia.
- Tiles de Tecnologia avançada: alguns tiles de tecnologia avançada dão pontos por um determinado critério ao serem utilizados.
- Bônus de construção: à medida que você constrói várias unidades do mesmo tipo de construção o jogo vai liberando bônus. Boa parte deles (principalmente os finais) são uma renda de pontos por rodada.
- Bônus de fim de jogo: no início do jogo é sorteado um bônus de fim de jogo, que normalmente premiará por alguma coisa que levará em consideração a sua presença no tabuleiro de modo geral. Além disso, há a tradicional pontuação pelos recursos que estão em sua mão e as águas que sobraram em sua barragem.
Não é difícil perceber que 3 das 6 formas de pontuação estão ligadas à produção de energia. Então, parece claro que a estratégia do jogo está muito ligada a produzir o máximo de energia possível, correto?
Sim, mas nem tanto, como veremos mais à frente! Se você prestar atenção, verá que praticamente todas as pontuações dependem, de alguma forma, ainda que indireta, das suas construções. E a minha tese é justamente que o jogo é mais sobre construir (e usar as construções) do que apenas produzir energia.
Plano do Jogo – Buscando a Eficiência
Se existe uma característica que é inerente aos jogos da escola italiana é a otimização. Os italianos valorizam quem consegue o melhor resultado com o menos esforço. De que outra forma se poderia aproveitar a vida se você tiver que se matar de trabalhar?
A chave do jogo não está em produzir mais energia que os outros e sim em conseguir gerar o máximo de pontos possíveis nas vezes que você conseguir produzir. Barrage é um jogo sobre ser eficiente e não sobre produzir demais. Já venci partidas sendo o que menos produziu energia!
Outra coisa que os jogos italianos têm muito em comum é criar conflitos entre um ganho imediato e um ganho futuro. Barrage não foge à essa regra, encontrar o momento de virar a chave entre montar a estrutura e pontuar é um ponto crucial do jogo.
Não acredito que exista uma “receita de bolo” para vencer o jogo, mas eu posso dar uma boa visão do que você deveria estar fazendo de acordo com o momento do jogo em que você está. Como no Xadrez, eu dividi o desenvolvimento do jogo em três fases: abertura, meio jogo e final.
Não existe uma fronteira muito clara entre as fases, cabe a você reconhecer os momentos, porém, eu acredito que a abertura dure toda a primeira rodada e parte da segunda rodada. O meio jogo vai até pelo menos o fim da terceira rodada, eventualmente podendo se estender até a parte da quinta rodada e o fim é o ápice, o momento de buscar os pontos.
Abertura
Assim como no Xadrez, o objetivo da abertura é se colocar numa posição favorável para o restante do jogo, de modo que no meio jogo e final você consiga realizar ações com mais desenvoltura.
Porem, Barrage tem algo que é muito diferente do Xadrez, que é a configuração variável do tabuleiro e dos bônus. A famosa “rejogabilidade”. Então, para dar conta disso, antes mesmo de fazer qualquer jogada, a principal coisa a fazer, é ler o tabuleiro.
Quais são os objetivos de fim de rodada? Qual o objetivo de fim de jogo? Eu posso combiná-los de alguma forma? Os objetivos das últimas rodadas são os que têm mais potencial de pontos (porque você já terá construído mais e terá condições de ter uma produção alta de energia que os libere). Tente jogar focando neles.
Quais são os bônus de construção da sua fábrica? Qual a habilidade do seu gerente? Elas combinam de alguma forma com os objetivos de fim de rodada? Planeje o seu jogo em função disso. Decida que tipo de construção você vai priorizar.
Feita essa análise, decida que bônus de construção você vai buscar primeiro. Os primeiros bônus são liberados na segunda construção de cada tipo e, a menos que você esteja jogando o jogo introdutório, você só tem uma peça de tecnologia para cada tipo. Para construir duas peças do mesmo tipo rapidamente você precisa das peças de tecnologia avançada.
Nesse ponto, chegamos na primeira jogada. Normalmente a minha abertura é comprar a peça de tecnologia avançada que me permite construir duas vezes o tipo de construção que vou priorizar ou a do bônus que vou buscar primeiro. Os principais objetivos da abertura são liberar bônus e garantir pelo menos uma posição estratégica no tabuleiro!
Aqui cabe um ponto importante, preste atenção na forma como as máquinas são usadas: Barragens e Conduítes usam as máquinas marrons e Elevatórias e Usinas usam as máquinas cinza. É importante levar isso em conta para não ficar preso, principalmente no início do jogo.
Caso as peças de tecnologia não estejam interessantes, ou sejam compradas antes de chegar a sua vez, tente buscar uma posição estratégica no mapa. Pode ser uma barragem acima da barragem neutra de nível 3 ou uma usina que aproveite a barragem de nível 3. Preste atenção na “previsão meteorológica” acima de cada cadeia de montanhas para saber como a água fluirá. Isso lhe ajuda a decidir que lugares são mais interessantes.
Não é muito importante produzir energia na primeira rodada. Na verdade, na maior parte das vezes é melhor nem produzir, pois ganha-se mais dinheiro parado do que produzindo pouco (além de se subir na iniciativa). Só produza se você tiver um bom motivo, um contrato que vai te ajudar muito ou a chance de pontuar o bônus de fim de rodada (para isso você precisa passar do primeiro limite de energia).
Um caminho alternativo, é o de construir conduítes para que os outros usem. Isso dá pontos e dinheiro (isso pode ser o equivalente a liberar um bônus). Eu não exploro muito esse caminho porque, na minha visão do jogo, as barragens são mais importantes (e construir conduítes atrasa a construção de barragens). Dificilmente eu coloco mais de um conduíte na abertura. Pago feliz pelo uso do conduíte alheio!
Porem, é claro que se todos forem construir barragens, essa alternativa pode ser tornar muito lucrativa. Coloque conduítes nas barragens neutras e pelo menos uma barragem recebendo a água do seu conduíte. Lembre-se: entender o que está acontecendo na mesa é sempre mais importante do que qualquer regrinha que eu possa sugerir aqui.
A abertura termina quando você consegue liberar pelo menos um ou dois bônus de construção. Sejam eles quais forem, você verá que eles fazem muita diferença, pois tudo é caro em Barrage. Uma máquina a mais ou uma voltinha na roda pode fazer toda a diferença.
Meio Jogo
Assim como no Xadrez, é mais fácil descrever um roteiro para a abertura do que para o meio jogo. Enquanto a abertura tende a ter um foco muito estratégico, o meio jogo tende a ser um pouco mais tático (e o final é totalmente tático).
Barrage é um jogo cheio de golpes táticos. Recursos, dinheiro e trabalhadores são muito limitados. Os jogadores não têm liberdade absoluta para fazerem tudo o que quiserem. Preste atenção no que os adversários não tem para saber as ações que você pode ou não esperar fazer.
E o que é um golpe tático no Barrage? É quando você consegue fazer duas (ou mais) jogadas seguidas que não possam ser atrapalhadas pelos adversários. Um exemplo típico é produzir e conseguir fazer com que água utilizada caia em outra barragem sua, preparando uma nova produção.
A chave para golpes táticos nesse jogo é ter barragens, pois ninguém pode usar a água que já está na sua barragem. O adversário pode até gastar a melhor ação de produção, mas ele não vai conseguir te impedir de produzir para sempre. E melhor que ter barragens, é ter barragens conectadas, isso é, barragens que recebam a água de uma outra barragem sua.
A partir da segunda ou terceira rodada, você precisa produzir energia. É muito importante que você produza concluindo contratos que te ajudem. Aí depende muito da oportunidade de pegar os contratos que te interessam. Nessa fase, não é tão importante buscar pontos. Claro, não precisa ignorá-los, pontuar nunca é ruim, mas prefira, pelo menos no início, girar a roda, obter recursos ou, minha escolha preferida, ganhar construções grátis!
O meio jogo então é basicamente a busca por contratos e por colocar água nas suas barragens visando produzir. Aqui sim, o jogo faz jus a sua fama, vira uma briga de foice no escuro. Por isso é tão importante ter se preparado para isso na abertura.
Final
Em algum momento entre a quarta e a quinta rodada, você vai estar com uma boa estrutura, de preferência com uma barragem com nível 3 (ou nível 2 com conduíte 4 ou 5) que lhe permita competir pelos contratos públicos ou pelo menos pelos melhores contratos privados.
Não despreze os bônus de construção finais! Eles fazem muita diferença, principalmente se você conseguir completar algum tipo de construção antes da quinta rodada. E além disso, a quantidade de construções do mesmo tipo pode permitir ganhar muitos pontos com as tecnologias avançadas que aparecem no final do jogo.
E por fim, preste atenção nos tiles de tecnologia que aparecem no final, pois eles permitem ganhar muitos pontos construindo, de acordo com um determinado critério. Não hesite em comprá-los se combinar com o seu jogo.
De maneira geral, nessa fase do jogo você deve tentar conseguir pontuar o bônus de rodada. Normalmente isso dá muito mais pontos que a maioria dos contratos.
Por fim, fique atento ao critério da pontuação de fim de jogo. No final, você pode se dar ao luxo de colocar coisas onde elas não serão utilizadas só para ganhar esse bônus.
Conclusões
A ideia desse plano de jogo é ajudar o leitor a ser competitivo numa partida com amigos experimentados em board game, mas que não sejam especialistas. Se você quer ir mais fundo, existe muito material na internet dissecando cada empresa, cada executivo e cada peça de tecnologia. Na configuração usual, dificilmente se ganha uma partida de Barrage com menos de 100 pontos. Se você conseguir executar esse plano, você estará nesse patamar ao fim do jogo. A pontuação exata e o resultado da partida dependerá de como você o adapta às circunstâncias da partida que está jogando.
Barrage é um produto com várias expansões e configurações de jogo. Eu me ative aqui ao jogo normal da caixa original, mas as mesmas ideias podem ser usadas na expansão do Projeto Leigh Water e nos mapas alternativos (com os quais eu nunca joguei). Existem elementos adicionais que podem ser incorporados, mas os princípios gerais são os mesmos. Monte uma infraestrutura e vire a chave no momento certo.
Por fim, lembre-se que Barrage não é corrida para produzir mais energia. É um jogo sobre construir a melhor infraestrutura que te permita gerar os melhores bônus possíveis. Quem constrói melhor normalmente ganha o jogo!
Eu demorei muito para chegar a essas conclusões. Eu ficava tentando construir o mínimo e produzir o mais rápido possível e sempre ficava para trás nas últimas rodadas. Cheguei a cansar do jogo, achar que não era para mim, “que é muito take that”, e essas coisas que o povo fala por aí, do alto de uma larga experiência de 3 partidas.
A ficha só caiu quando numa partida que eu fui muito marcado no início e que, até por falta de alternativa, fui buscando formas de construir sem me preocupar demais em produzir nas primeiras rodadas. Quando chegou no meio da terceira rodada, eu tinha criado uma rede de barragens que se conectavam, onde tudo fazia sentido e eu produzia o que eu quisesse, quando eu quisesse, para desespero dos meus adversários.
Eu ganhei essa partida por uns 30 ou 40 pontos e, desde então, de umas 10 partidas que joguei, ganhei umas 7. Nada mal, né?
Por fim, queria apenas finalizar dizendo que Barrage é um grande jogo, talvez o melhor de todos criado pela escola italiana. Vale a pena gastar um tempo aprendendo-o e testando suas possibilidades.
Se você jogar o suficiente para vencer sua curva de aprendizado, um dia com certeza você será recompensado com uma jogada como essa abaixo, que foi um dos raros “nirvanas” que tive jogando board games (coloquei a imagem do BGA para não parecer história de pescador):
Eu estava jogando com a empresa alemã, cuja vantagem é poder concluir mais de um contrato quando produz energia. Eu havia pego uma peça de tecnologia que me permitia construir uma usina e produzir energia com mais dois de potência. Aliado a isso, a usina que eu construí, liberava um poder de, quando eu produzisse energia, eu poderia fazer uma segunda produção, contanto que fosse com outra usina.
Então foi isso, com uma ação de construção eu consegui duas produções de energia e concluí três contratos, que me deram 15 pontos, 2 moedas e 2 máquinas. Eu combinei a vantagem da minha facção, com a vantagem da peça de tecnologia e com o bônus da construção que acabei de fazer.
Alguns diriam que é para isso que jogamos jogos de tabuleiro. Nesse momento, eu não poderia concordar mais…
Ótimo texto, estou tentando aprender o jogo e seu artigo me deu uma boa luz. Parabéns
Djavani,
Ficou feliz que tenha te ajudado!!
Um abraço,
Eduardo