Quando eu estava começando no hobby, um dos primeiros jogos que me chamou a atenção de cara foi o Century – A Rota das Especiarias.
O jogo tinha umas cartas bonitas e uma mecânica de conversão de recursos e cumprimento de contratos muito dinâmica que faz com que você nem perceba o tempo passar entre as suas jogadas. E ainda vinha com umas moedas de metal maravilhosas, numa caixa bem feita e com um bom insert.
Um produto quase perfeito, se não fosse o preço. Na época era uns 250 reais, quando 250 reais era o preço de um jogo de escopo bem maior, com muito mais componentes e complexidade (no momento em que escrevo dei uma pesquisada no Compara Jogos e quem quiser adquirir um exemplar novo hoje terá que desembolsar mais de 400 reais).
Muito se discute sobre preços, cada um tem uma opinião e esse é talvez o assunto que mais gere movimento nos fóruns do hobby. Uma coisa porém ninguém discorda: a Devir é a mais careira das editoras.
Resolvi falar sobre isso porque tive contato essa semana com o recém-lançado Mille Fiori, um belo jogo de Draft e Tile Placement do Reiner Knizia, que a Devir trouxe para cá. Sendo um fã do autor e animado com o bom review feito pelo Jean sobre o jogo, desembolsei 450 reais para comprá-lo. Gostei muito do jogo, porém achei que não foi a melhor relação de custo-benefício que eu já adquiri.
Nesse texto eu darei minhas impressões sobre o jogo e comentarei as razões que acredito fazerem com que a Devir tenha preços tão acima da média das suas concorrentes. Além disso, especularei um pouco sobre o que podemos esperar para o futuro em termo de preços de jogos, de maneira geral.
Combando com os vidros de Veneza
Como já temos um review do Mille Fiori aqui, escrito pelo Jean, eu não vou me preocupar em dar todos os detalhes do jogo e me concentrarei mais nas impressões e no que já consegui perceber sobre sua estratégia.
Em Mille Fiori somos artesãos que trabalham com vidro em Veneza e estamos disputando para ver quem é o melhor vidraceiro da cidade (pausa para refletir sobre “tamanha” criatividade para definir um tema – definitivamente isso não é o forte do Doutor Knizia).
Para quem não sabe, Veneza é, desde a idade média, famosa pelos seus vidraceiros. Localizados principalmente na ilha de Murano (uma lei obrigou todas as fábricas de vidro a se mudarem para lá, devido ao risco de incêndio que elas traziam ao centro da cidade), onde artesãos produzem peças de vidro desde o século XIII.
Embora hoje os venezianos estejam mais voltados a arte, os artesãos da cidade foram responsáveis por vários desenvolvimentos na indústria do vidro, com a criação ou o desenvolvimento de diversas técnicas (uma delas é a Mille Fiori, que dá nome ao jogo).
Se você visitar Veneza, verá em toda a cidade inúmeras “fábricas de cristal”. Na verdade boa parte delas, principalmente as no centro de Veneza, são meras armadilhas para turistas, com peças relativamente baratas e tão Venezianas quanto o seu telefone celular. Ainda assim, a visita é bacana, pois quase sempre eles demonstraram o processo de produção, com um artista tirando o material do vidro derretido do forno e produzindo rapidamente uma peça decorativa de uma maneira impressionante.
Embora o negócio já não seja tão bom como antigamente (tanto por mudanças econômicas como também pela cópias feitas em outros países), existem ainda muitos artistas e ateliers de alta qualidade. Segundo a Wikipedia, em 2012 ainda existiam 1000 artesãos de vidro trabalhando na cidade.
Feita essa explicação temática, o jogo (como quase sempre é o caso do Knizia) é basicamente abstrato. O tabuleiro representa diversas áreas ou instituições de Veneza e, a cada jogada, cada jogador escolhe uma carta da mão, passa as demais para jogador a esquerda. Quando todo mundo fez isso os jogadores revelam as cartas simultaneamente e, na ordem de jogador, executam a ação da mesma ou ação alternativa (que é a de mover o barco). O ciclo se repete até que sobre uma carta na mão dos jogadores, essa é colocada na mesa como opção para as jogadas extras, uma nova mão de 5 cartas é reposta e a carta de primeiro jogador é passada ao jogador da esquerda. O jogo vai até que acabem as cartas ou que alguém coloque todas as suas peças no jogo.
Ação da carta é, invariavelmente, colocar um tile de sua cor no lugar representado pela carta e ganhar os pontos resultantes disso (todos os pontos do jogo são concedidos imediatamente). Cada área do tabuleiro pontua de uma forma diferente, mas em basicamente todas você tem que estar atento não só aos pontos que estará fazendo, mas as oportunidades que estará criando para seus adversários.
Além dos pontos normais, cada área oferece um bônus por um set collection (a exceção do porto) e também oferecem oportunidades de jogadas extras. E aí está a grande graça do jogo. Dependendo da situação, o jogador pode criar uma reação em cadeia que o permite fazer 2, 3 ou até 4 jogadas de uma vez só.
Algumas jogadas podem gerar uma quantidade indecente de pontos. Jogando pela primeira vez, eu venci a partida com 220 pontos. O cara que ficou em segundo lugar, com 201 pontos, na quarta jogada estava com mais de 50 pontos.
Ao mesmo tempo, o jogo é muito competitivo e, pelo menos aparentemente, todo mundo se mantém no páreo até quase o final. Numa partida de duas pessoas, onde a marcação aumenta muito, o vencedor normalmente será decidido na última jogada.
Em questão de estratégia, aparentemente todas as áreas são muito fortes se você ficar pontuando sozinho nelas, mas é claro que os jogadores tentarão evitar isso, aproveitando-se eles das oportunidades que você fatalmente criará. Algumas áreas geram pontos mais rapidamente, outras dependerão da cooperação (como no porto). A princípio, o jogo é bem mais tático do que estratégico. Basicamente, o lance é pontuar sem deixar uma situação ainda melhor para o o seu adversário (lembre-se das cartas que você passou para ele, isso é muito importante)!
Uma coisa que achei bem legal é você escolher cartas que sirvam tanto para a ação principal ou para a ação alternativa, principalmente quando você não é o primeiro jogador. Isso permite que você não tenha sua jogada totalmente estragada pelo adversário.
O jogo roda de maneira bem tranquila e uma partida dura em torno de uma hora. As regras são muito simples e tanto novatos quanto jogadores experientes encontrarão um bom desafio nesse jogo.
Seria tudo perfeito se a Devir não tivesse colocado o jogo a venda à inacreditáveis 450 reais.
Tem cristais de Murano incluídos no jogo?
O jogo tem uma qualidade média. O tabuleiro é bom, a caixa é bem apresentada e de boa qualidade, os tiles são bonitos, mas são de plástico e são bem fininhos e as cartas, só de segura-las para fazer um Croupier Shuffle elas já ficaram meio dobradas, dada a baixa gramatura das mesmas.
Existe muita gente que acha que o preço do jogo está ligado apenas as peças que o compõem, mas não concordo muito com isso. Embora as peças façam parte do custo, a maior fatia está nos intangíveis: design, desenvolvimento, arte e testes. O valor do jogo deve ser medido pela experiência que oferece e não pelos componentes que ele usa.
Mesmo pensando dessa forma, eu, que não sou propriamente um comprador muito sensível ao preço considero que 450 reais por esse produto especificamente ficou salgado.
Ainda que se leve em conta os problemas do mercado brasileiro, o fato é que temos por aí diversos jogos com proposta, apresentação e componentes tão ou mais sofisticados que as do Mille Fiori e que estão sendo oferecidos a preços bem mais convidativos. Apenas como exemplo, cito o Viajantes do Sul do Tigre, da Mosaico, que saiu 50 reais mais barato (apesar de ter muito mais componentes) e com certeza mais divulgação que o Mille Fiori.
Muitos dizem que os geradores de conteúdo passam pano para as editoras. Eu, que nunca recebi uma mísera promo pelo que escrevo, realmente não acho legal ficar metendo o pau nas empresas que, de uma forma ou de outra, viabilizam o hobby no país. Dito isso, ficou difícil defender a Devir nessa (e em vários outros lançamentos onde seus jogos vem, como diria o filósofo Bruno Henrique, em “oto patamá”)!
Porque a Devir é tão careira?
Eu vou tentar dar uma resposta a essa pergunta, mas gostaria de fazer alguns disclaimers antes:
- Eu não conheço ninguém na Devir, nem encontrei nenhum material exclusivo da editora sobre sua estratégia ou política de preços. O que vou falar aqui é o que eu consigo imaginar que aconteça, dada a forma como ela oferece seus produtos.
- Eu não acho que a Devir deva, necessariamente, agir de forma diferente. Eles tem pagar as suas contas e dar satisfação aos seus investidores. Ninguém é obrigado a comprar jogos de tabuleiro e, aparentemente, essa política vem permitindo que eles se mantenham no mercado.
- Se alguém da Devir ler esse artigo e quiser entrar em contato para esclarecer algo, dar uma entrevista, ou qualquer coisa do gênero, será muito bem-vindo.
É importante salientar que a Devir talvez seja a empresa brasileira mais bem sucedida do ramo. Hoje uma multinacional, foi fundada em 1987 em São Paulo, como uma editora de revistas em quadrinhos e aos poucos se expandiu para diversas áreas editoriais, chegando aos jogos de tabuleiro. Encontrou um terreno fértil para trabalhar na península ibérica e possui filiais no mundo inteiro. Mais do que localizar jogos feitos por outras editoras, ela vem se consolidando como uma produtora, com diversos lançamentos próprios de destaque, como Bitoku e Lacrimosa.
Pois bem, porque seus jogos chegam tão caros para nós? A resposta é complexa, mas eu vou dar dois fatores que acredito serem relevantes:
a) O principal motivo que vejo é o fato de que sua estratégia parece ser focar na Europa (mais propriamente na península Ibérica) e o Brasil, que originalmente foi sua matriz, hoje é praticamente um apêndice de sua operação. Então as decisões de produção são tomadas pensando-se nos mercados de lá e o que vem para cá (que deve ser uma pequena parte do que ela produz) vem do jeito que dá. Os jogos são totalmente produzidos lá fora, chegando aqui prontos, na caixa e tudo. Normalmente eles vem com até 4 manuais, um de cada língua. Frete, seguro, imposto, tudo isso está sendo calculado em cima do produto final e não dos insumos, que seriam muito mais baratos. Tudo isso faz diferença na conta.
b) A nossa percepção dessa diferença aumentou quando as empresas que tem o Brasil como seu mercado principal começaram a produzir parte dos seus componentes aqui. Isso deu a eles uma vantagem de custo significativa e, como seus jogos subiram de preço menos que os da Devir, ela fica ainda mais na berlinda.
Eu diria que as escolhas da Devir para nos atender dizem mais sobre o Brasil do que sobre a empresa em si. Uma empresa brasileira se tornou uma multinacional e, assim que pode, diminuiu sua operação no Brasil. Porque será? Porque eles são capitalistas malvados ou porque nós temos um dos ambientes mais hostis para o empreendedorismo no mundo?
E o futuro?
É uma pena porque a Devir tem um catálogo muito bom de jogos, mas boa parte deles não alcança o seu potencial no nosso mercado, dado o preço relativamente alto de seus produtos. Imaginem como seus evergreens, como Código Secreto, poderiam vender muito mais se estivessem sendo produzidos aqui?
Embora tenhamos tido alguns problemas com produções híbridas aqui no Brasil (Maracaibo há algum tempo e, mais recentemente, o Ark Nova), o desenvolvimento de fornecedores nacionais é uma estratégia que vejo com bons olhos. A medida que estes se aperfeiçoarem, teremos mais jogos sendo feito em preços mais competitivos. E isso talvez faça mais editoras (inclusive a Devir) repensar suas estratégias para o mercado brasileiro.
Não vamos nos iludir: o Brasil é um país pobre. Nossa produtividade é cinco vezes menor que a dos Estados Unidos. Esperar que tenhamos preços comparáveis aos do mercado americano é uma doce ilusão. O Brasil é um lugar onde Outback é tido como restaurante chique!
O que eu acredito que acontecerá no médio prazo é o seguinte: teremos o mercado meio que se dividindo: jogos pequenos, de carteado, provavelmente vão se tornar relativamente mais baratos do que são hoje. O Brasil consegue produzir bem cartas, esses jogos tem uma aceitação maior e sua produção vem aumentando consideravelmente. Se temos uma parte do mercado que pode furar a bolha do nicho, são os carteados.
Jogos mais complexos, porém, infelizmente, não terão muita melhoria. Eles podem até vir a baratear um pouco. Nós ficaríamos super felizes se jogos que hoje saem a 450 reais conseguissem ser lançados a 300 porem, para público geral, 300 reais em um “joguinho” é algo que não cabe na cabeça deles.
A impressão que tenho é que as editoras não sofrem tanta pressão assim para buscarem grandes melhorias de custo nesses jogos. O público aficionado, que é quem paga as contas pagando o preço full no lançamento, continua comprando o que sai. Mudar de patamar de preço sem aumentar absurdamente a vendagem provavelmente não valeria a pena.
Uma outra divisão que acredito que venha a acontecer (mas talvez num período de tempo maior) é em relação a oferta de jogos de tabuleiro online (Como no BGA) e a oferta de jogos físicos. A impressão que tenho é que o caminho para popularizar os jogos mais pesados será pelo digital, que é muito mais barato. Chegará o dia em que o BGA (e outras plataformas) estarão para o jogos físicos como o Streaming está para o pessoal que coleciona LPs e Laserdiscs.
De qualquer forma, o nosso mercado já evoluiu muito e não há sinal que isso diminua. Estamos com mais de 400 jogos lançados por ano. Temos lançamentos em todos os espectros possíveis, do party game mais simples ao euro mais cabeçudo. Do jogo cheio de miniaturas a um roll and write que se joga em 2 horas. Fiquem tranquilos, existe um futuro para os board games no Brasil! A questão é que aqui, o futuro aqui chega lentamente.
Voltando ao Mille Fiori, eu recomendo muito que você busque uma chance de jogá-lo, pois é um ótimo jogo do Reiner Knizia. Você deve comprá-lo? Bem, se o seu dinheiro é contado, talvez você tenha outras prioridades. Eu acredito que valha a pena esperar um pouco e ver como o preço irá se comportar quando passar a sua janela de lançamento. Talvez ele pinte mais barato numa black friday. Ou, se você viajar, talvez o encontre em uma loja de Veneza, em meio aos produtos de vidro que o inspiraram (apenas para lembrar, o Jean comprou sua cópia em Essen, a 20 Euros)!
Que texto sensacional. Parabéns Eduardo.
Acho que ficou claro que, por mais que o nosso desejo seja preços baixos para grandes jogos, a conta não fecha.
Tomara que a produção no Brasil cresça, e claro com qualidade para o preço baixar um pouco até mesmo no lançamento.
Mas agora é esperar.
Parabéns e aguardando o próximo texto.
Obrigado, Gabriel!
Sobre a Devir, realmente é careira demais, independente do que você levantou, olho bem torto pra isso tudo. Só que também gostaria de entender a precificação da Galápagos em alguns jogos, sendo que é a maior empresa por ser braço da Asmodee. O que estou vendo é que cada vez mais os jogos estão entrando em promoção mais rápido devido aos tantos lançamentos que estão chegando. Nem todas boas promoções, mas já ajudam.
Eu sou bem entusiasta do mundo dos jogos de tabuleiro e dedico muito de meu tempo para estar sempre jogando coisas novas, mas isso tudo só ocorre graças aos jogos digitais no BGA e principalmente no Tabletop Simulator que foi onde conheci a esmagadora maioria dos jogos. Eu antes de tudo, gosto dos jogos como algo social, então não jogo sozinho, então graças a isso já conheci muitas pessoas maravilhosas que gosto Brasil afora, algumas com quem passei a jogar recorrentemente.
Dito isso tudo, gostaria de “investir” mais em lançamentos para apoiar o autor e a iniciativa, só que tenho outras prioridades, incluindo saúde financeira, então fica só no desejo e nas grandes promoções mesmo. Some os preços exorbitantes daqui ao fato de ainda sermos nichados e a outro grande “inimigo”… o espaço e minha tendência ao minimalismo. Cada vez mais tenho me desapegado dos meus bens pessoais e aí gosto de jogos físicos, porém prefiriria que os meus amigos tivessem e não eu. Cada vez mais estou fã de jogos pequenos, inclusive pesados como os do Phil Eklund, tá aí uma tendência que eu queria que pegasse, caixas cada vez menores. Às vezes menos é mais.
Não revisei o comentário e passaram dois “então” juntos e vários “cada” no último parágrafo kkkkkkk Enfim, parece ser um excelente jogo e esse é um dos pouquíssimos que não estão no TTS, então irei esperar alguma chance de testar antes de pegar, mesmo com Knizia sendo um dos meus criadores favoritos.
Mateus,
Você toca em vários pontos e é difícil cobrir tudo, mas vou tentar dar alguns palpites.
Sobre a Galápagos, o que eu consigo notar é que eles tem muitos jogos com IP envolvida. Isso traz custos imensos de royalties por um lado mas, por outro lado, provavelmente permite tiragens bem maiores. Como eles tem muitos lançamentos, o que fazem é manter o jogo por menos tempo na janela de preços mais alta (para aproveitar os compradores mais apressados que fazem questão de ter tudo assim que sai) e depois vendem por preços melhores.
Como jogadores, nós temos que entender que não dá para ter tudo o que sai no mercado. Não dá pra ter nem 10% de tudo que sai no mercado, na verdade. Nós precisamos escolher melhor o que vamos comprar, seja pelo investimento, seja pelo espaço que o ocupa e até pelo tempo que conseguimos dedicar a isso.
Como eu disse no artigo, a ferramenta que pode democratizar os jogos é o computador. Ali, podemos experimentar uma quantidade muito maior de jogos gastando pouco e sem ocupar espaço. Temos que nos acostumar com isso.
De maneira geral, esse negócio de jogar cada jogo pouquíssimas vezes é algo que me incomoda no Hobby. Idealmente, gostaria de jogar mais os jogos que já tenho. Porem, é inevitável ficarmos vidrados nas novidades.
Não há muito jeito, além de nos disciplinarmos. Se soubermos nos controlar, poderemos comprar menos jogos, mas mais bem selecionados e com melhores preços. Se entrarmos na loucura do mercado, vamos pagar caro para jogar 2 vezes cada jogo e esquecê-lo logo depois.
Por fim, lembrei de um casal de franceses que simplesmente ignorava as caixas dos jogos. Eles guardavam, por exemplo, o Carcassone e o 7 wonders na mesma caixa. Não tratavam os jogos como bibelôs, como nós fazemos. O jogo é pra jogar, é um brinquedo. A caixa é só um repositório.
Estamos preparados para isso?
Espero ter ajudado!
Eduardo
Estamos iniciando agora COVIL.. deem uma moral pra gente
os vídeos de voces são show
https://www.youtube.com/watch?v=VHb3mVqyYRw
Excelente artigo!
Discordo um pouco sobre “o BGA estará para os jogos físicos como o streaming está para LPs”…. acho que o jogo físico ainda gera uma experiência muito diferente de jogar no BGA, enquanto LP e streaming a diferença é praticamente mística para os colecionadores.
Sobre os preços, de fato alguns jogos são caros, mas como tudo na vida, existem prioridades. Conheço gente que ganha pouco, mas quando realmente quer investir num hobby, se vira, dá um jeito, parcela em mil vezes e compra o que precisa. Digo isso porque pra mim a experiência que um bom jogo me traz não tem preço, são como obras de arte interativas, sei lá…. então, o caro sai barato pois compro uma vez e vivo essas experiências a vida toda, se souber selecionar bem o que se compra.
Mas claro, pra quem fica comprando todo lançamento que sai e mal joga, aí é só pra rico mesmo. Não vejo sentido nisso.
Sim, você tem razão no sentido que o jogo físico traz consigo a possibilidade de jogar junto, na mesa, olhando a pessoa. Isso o virtual realmente não traz. Por outro lado, permite que você encontre muito mais gente interessadas nos mesmos jogos que você, o que nem sempre é verdade no mundo real.
Obrigado pelos feedbacks!
Um abraço!
Eduardo