Faaaala povo! Sabe aquele joguinho que pela caixa parece “bobinho” mas, quando abre e bota na mesa é furação de olho para todo lado!? Pois é, um desses jogos é o Hey That’s My Fish.
Em Hey That’s My Fish, cada jogador irá jogar com uma família de pinguins em busca de coletar a maior quantidade de peixes, no fim do jogo quem possuir mais peixes é o vencedor.
As regras do jogo são bem simples; cada jogador recebe uma quantidade de pinguins de acordo com o número de jogadores na partida. Existem três tipos de tiles de peixes: 1 peixe, 2 peixes e 3 peixes. Os jogadores embaralham os tiles virados para baixo e depois formam um grid de oito filas, alternadas entre uma fila com 8 peças e outra com 7 peças.
Após o grid formado, começando pelo primeiro jogador, cada jogador deverá colocar UM pinguim em um espaço de apenas 1 peixe, após todos colocarem seus pinguins a partida está pronta para começar.
É um jogo de praticamente movimento ponto a ponto. No seu turno, o jogador deve escolher UM de seus pinguins para mover em linha reta de seu tile até outro tile o quanto quiser. Porém, não pode passar por outros pinguins (incluindo os seus próprios) e, não pode passar por algum espaço sem tile.
Após realizar seu movimento o jogador deve recolher o tile em que estava inicialmente (antes de realizar o movimento), formando assim um estoque pessoal. O jogo vai seguindo dessa forma até que todos os jogadores não consigam mais realizar movimentos com seus pinguins, é contabilizado a quantidade de peixes de cada e quem possuir mais peixes é o vencedor da partida.
Como puderam ver, é um jogo extremamente simples, mas o que me levou a escrever sobre ele é exatamente essa simplicidade. O famoso “quem vê cara, não vê coração”, depois de algumas partidas você começa a pegar a malícia do jogo e aí é block para todo lado e as amizades serão abaladas :D.
Como os pinguins possuem limitação no movimento, você começa a cercar os pinguins de outros jogadores com espaços vazios ao mesmo tempo em que, você precisa se defender dessa mesma estratégia dos adversários. E ainda existe meio que uma corrida pelos tiles de 3 peixes, visto que são os mais valiosos e em menor quantidade. O jogo tem um nível de interação na medida certa para um jogo família. Por falar nisso, o que chama atenção é exatamente agradar todas as faixas etárias. Jogando de uma forma mais casual com crianças por exemplo e ao mesmo tempo, de forma mais “try-hard”, com estratégia e sempre dando block nos amigos.
Já joguei ele tanto com crianças e com adultos, em todas as partidas todo mundo se divertiu demais. Além disso é um jogo que funciona em qualquer número de jogadores, pois sempre haverá no total 8 ou 9 pinguins na partida. Exemplo: 4 jogadores, cada jogador terá 2 pinguins, 3 jogadores cada um 3 pinguins e 2 jogadores cada um com 4 pinguins.
Infelizmente esse não foi lançado aqui no Brasil, mas ele lembra um pouco outro jogo do tipo, lançado pela FunBox, Sugar Gliders. A diferença que em Sugar Gliders os jogadores controlam Marsupiais, e o movimento é baseado no número da ficha que você pega e não livre como no Hey That’s My Fish e não possui espaços vazios também. Já que entramos nessa comparação, Sugar Gliders é um pouco mais estratégico e menos caótico que o Hey That’s My Fish, o que me faz preferir bem mais o jogo dos pinguins!
Algumas boas vantagens do jogo são; a sua produção. Os tiles são muito bons e as miniaturas de pinguins são muito fofinhas! Vi algumas pintadas que ficaram lindas. Além disso é uma caixinha pequena, que fica fácil de levar para qualquer lugar e se divertir (ou terminar amizades), e é um jogo que vai estimular bastante pensar alguns movimentos à frente, tentando prever os movimentos adversários.
Infelizmente existe alguns pontos, que impedem ele de ver mais mesa. O setup é longo, ainda mais se todos os jogadores não ajudarem na montagem, na maioria das vezes que joguei ou ensinei pra outras pessoas, jogamos duas partidas e paramos devido a “preguiça” de refazer o grid de tiles. Outro ponto também é que ao retirar a peça que você coletou no seu turno, as vezes você atrapalha o grid e precisa dar uma leve reajustada, já fica de dica, tentar montar o grid com um certo “espacinho” entre os tiles, para evitar isso. São pequenos detalhes, mas que talvez tire um pouco do brilho que essa caixinha possui. Infelizmente para ter sempre a aleatoriedade dos tiles, não dá pra ser um tabuleiro já definido. O que vi é que algumas pessoas, criaram uma espécie de cercado nos tiles, que ai impede de bagunça-los, quem sabe um dia dou uma olhada nisso.
Como é um jogo mais simples, nosso texto ficou mais curto que o de costume mas, espero que tenham gostado de conhecer sobre esse jogo e fica a dica de quem tiver a oportunidade jogá-lo ou, se acharem mais fácil encontrar o Sugar Gliders para ter uma experiência parecida! Muito obrigado a todos que leram e um grande abraço, até o próximo texto.
Oi Jean!
Maneiro, não conhecia esse jogo!
Um outro jogo que me veio a mente com sua explicação foi o Frogriders. Qual dos dois seria mais simples?
Parabens pelo review!
Eduardo