Para quem não sabe, eu sou formado em Ciência da Computação e trabalhei minha carreira toda em TI, a maior parte do tempo com desenvolvimento de software.
Embora a inteligência artificial nunca tenha sido uma área de pesquisa ou trabalho para mim, o assunto sempre me interessou. E, sendo um inveterado interessado por jogos desde sempre, muito antes de ser um jogador de jogos de tabuleiros modernos, é lógico que sempre fui fascinado pelo uso de engines que fossem capazes de jogar em alto nível.
Ainda nos primórdios da Internet, acompanhei em 96 e 97 as disputas de Gary Kasparov contra o Deep Blue, a máquina da IBM especialmente concebida para jogar Xadrez. Kasparov perdeu um jogo em 1996 mas, usando estratégias “anti-computador”, venceu facilmente o match. No ano seguinte, porem, não teve jeito, ele perdeu o match, no que foi talvez o maior evento da história do uso de Inteligência Artificial nos jogos de tabuleiro. As máquinas vieram pra ficar.
A história se repetiria 20 anos depois, quando a DeepMind, uma subsidiária da Google especializada em Inteligência Artificial e Machine Learning desenvolveu o AlphaGo, um aplicativo para jogar Go, o jogo de tabuleiro de origem chinesa que é muito popular em todo o oriente e que é muito, mas MUITO, mais complexo que o Xadrez e, depois de vencer o campeão europeu de forma muito fácil, um ano depois desafia um grande campeão de Go, o Coreano Lee Sedol, para um match de 5 partidas.
É sobre essa história que versa o filme que venho revisar neste artigo, o documentário Alpha Go.
O filme está disponível no YouTube (link abaixo) e é simplesmente espetacular, mesmo que você não saiba nada sobre Go (como eu não sabia antes de ver o filme) ou sobre inteligência artificial.
Além de comentar o filme, vou falar um pouco sobre o jogo de Go (o pouco que pude aprender até agora), sobre algumas das implicações que vejo sobre o estado atual da inteligência artificial e o que o fato de termos máquinas que “resolvem” os jogos de tabuleiro traz para nós, jogadores.
Segue aqui o link do filme. Quem não quiser conviver com spoilers (sinceramente, não acho que seja um problema nesse caso), VEJA O FILME PRIMEIRO ANTES DE CONTINUAR. Não reclamem depois.
Breve introdução ao GO
Antes de falar do filme em si, acho que cabe explicar rapidamente o que é o Go.
Go é um jogo de origem chinesa que foi inventado há, pelo menos, 2500 anos (acredita-se que seja o jogo de tabuleiro mais antigo que ainda seja jogado nos tempos modernos). Apesar de possuir aficionados em todo mundo, Go é particularmente popular no extremo oriente, sendo o Japão o país onde ele é mais jogado.
Se existe um jogo onde a máxima “10 minutos para aprender as regras, uma vida para dominar” seja real, é no jogo do Go. Embora as regras sejam muito simples, a complexidade do jogo é absurda, o espaço de decisão faz o Xadrez parecer uma brincadeira de criança.
O Tabuleiro é um quadrado composto pela interseção de 19 linhas e colunas. É jogado por 2 jogadores e cada um comanda as pedras de uma cor (pretas e brancas). As pretas sempre começam o jogo, mas as brancas possuem uma vantagem de pontuação para compensar o lance inicial.
A cada turno o jogador escolhe um local do tabuleiro e coloca uma pedra sua. O objetivo do jogo é cercar espaços do território ou capturar peças do adversário. Uma peça, ou grupo de peças, é capturado se elas ficam presas sem “liberdades” (veja a imagem acima). Quando se faz uma jogada que deixa uma pedra com apenas uma única liberdade (isto é, podendo ser capturada na jogada seguinte), chama-se isso de “Atari” (sim, o nome do videogame que coloriu a minha infância).
Existe uma situação no jogo, denominada “ko”, que é quando os dois oponentes poderiam ficar numa espécie de troca eterna de peças. As regras evitam isso, dizendo que após a primeira captura nessa situação, o outro jogador precisa fazer uma outra jogada qualquer antes de capturar novamente.
O jogo segue até que as peças acabem, ou que ambos os jogadores passem (pois entendem que suas jogadas não estão melhorando sua posição no tabuleiro) ou que algum dos jogadores desista da partida. Então verifica-se o tamanho dos territórios conquistados, as peças capturadas e o handicap inicial. Quem tiver mais pontos, ganha.
Simples, né? Controlezinho de área básico. Tenta jogar para você ver.
Mesmo jogando em um tabuleiro 9×9, em poucas jogadas eu me vi totalmente perdido, sem saber o que fazer, e o computador (que não era o AlphaGo e sim um programa fuleiro da web) me jantou miseravelmente.
Como a minha experiência com o jogo é praticamente inexistente (alguns vídeos e essa partida que citei), vou deixar aqui para vocês verem o episódio do Shut up and Sit Down sobre o Go (se você não conhece esse canal, deveria conhecer, é excelente, embora o seu humor britânico às vezes nos pareça estranho).
O Filme
Em primeiro lugar, precisamos entender que o filme não está de graça à toa na internet. É produção da própria empresa e não deixa de ser uma peça de propaganda. Precisamos vê-lo tendo isso em vista.
Como um bom documentário, o filme alterna a narrativa do que está acontecendo com conceitos que nos permitem entender o contexto. Logo no início, nos explicam porque os jogos de tabuleiro são um estudo de caso interessante para o desenvolvimento de Inteligência Artificial. Quando começam a falar do Go, nos dão todo o contexto do jogo e porque ele representa um desafio tão grande. Por fim, entendemos como o algoritmo funciona, como ele avalia as situações e, quando algo dá errado, como os analistas conseguem entender o que aconteceu e agir na correção.
O filme nos apresenta o campeão europeu, Fan Hui e nos mostra como ele foi convidado para um match e depois para participar do desenvolvimento do sistema. Tendo sido derrotado por 5-0, ele passa a colaborar com o time para encontrar as possíveis fraquezas do algoritmo.
Findo esse primeiro ato, somos apresentados a Lee Sedol, quem é ele, qual a sua importância e como será o desafio entre ele e o computador. Essas 5 partidas são o ápice do filme e o confronto é visto como um duelo entre a humanidade e sua cria cibernética.
No primeiro jogo, um excessivamente confiante Lee Sedol tenta criar armadilhas para o computador (provavelmente com base em fraquezas que ele viu nos matches contra Hui) e se dá mal quando o computador se defende e se aproveita da situação. Alphago 1×0, mas isso não chega a derrubar a confiança do campeão.
No segundo jogo, Sedol respeita um pouco mais a máquina e faz um bom jogo até que um lance inusitado da máquina (o tal lance 39) o pega de surpresa e tem resultados devastadores. Como o Paulo (do Covil, vulgo “meu chefe”) gosta de dizer, dá pra ver a alma do sujeito indo embora. Alphago 2×0 e a consternação de todos os comentaristas é impressionante.
No terceiro jogo, Sedol está parecendo o Brasil no 7×1. Ele praticamente não oferece resistência e perde de novo. Skynet 3×0 e a humanidade já era. Até mesmo os caras da Deepmind se sentem meio envergonhados com a situação. Nem eles esperavam um resultado desse.
Porém, no quarto jogo, algo acontece. Sedol faz um lance criativo atacando o meio do tabuleiro e o computador não percebe o risco. Com o decorrer do jogo, a situação a favor do humano fica clara e o computador finalmente se entrega. Sedol 1×3 Alphago e resta uma esperança à humanidade.
Nesse ponto, me chamou a atenção particularmente a reação da mediadora coreana. Pelo que vi em outras transmissões, as moderadoras normalmente não torcem, elas fazem as perguntas que uma pessoa normal faria ao comentarista. A efusiva reação da coreana nos mostra o quanto estava em jogo ali. Nós humanos somos muito ciosos da nossa capacidade de pensar e aplicar nossa inteligência. Ver um de nós, especialmente alguém que reconhecemos como um dos melhores em sua atividade, derrotado por um monte de silício, é algo muito duro.
O quinto jogo recoloca as coisas no seu devido lugar. O computador joga para garantir a vitória e praticamente não corre riscos, o que faz o match terminar em 4×1 e termos um Lee Sedol totalmente transformado pela impressionante lição de humildade que a máquina lhe fez passar.
O Filme termina com a Deepmind nos contando que desenvolveram um novo engine, Alpha Zero, que utiliza apenas machine learning. O engine aprendeu Go totalmente do zero e rapidamente suplantou o AlphaGo.
Já Lee Sedol, nos meses seguintes a esse match ganhou de todo mundo com quem jogou. Três anos depois, porem, ele decidiu se aposentar do Go competitivo, por entender que não há sentido em disputar campeonatos pois mesmo ganhando de todo mundo, existe uma entidade que sempre vai jogar melhor que ele.
Embora o filme seja em princípio sobre o jogo de Go e a Inteligência artificial, a questão humana é o seu ponto alto. Como reagimos ao ver uma atividade que imaginávamos ser uma espécie de arte ser friamente resolvida por programa de computador igual ao que temos em casa?
A Era das Máquinas
Em menos de 30 anos saímos de um mundo onde ainda se via com desconfiança o uso de máquinas para a tomada de decisões, para um mundo onde praticamente todos os jogos clássicos são dominados pelas máquinas.
No Xadrez, os principais engines (o mais conhecido é o Stockfish) jogam entre si um campeonato à parte, com partidas que testam os limites do Xadrez. Enquanto o Magnus Carlsen luta bravamente para alcançar um ELO de 2900 pontos, as máquinas repousam sobre seus olímpicos 3200 pontos de rating, muito acima de qualquer mortal.
A situação é a mesma em diversos jogos clássicos, cuja popularidade geraram oportunidades para empresas ou pesquisadores bancarem o desenvolvimento de programas que se não os resolvessem matematicamente (como aconteceu com o jogo de damas), pelo menos o dominassem.
O filme dá muito destaque ao tal lance 39 da segunda partida (por parte da máquina) e ao lance “divino” de Sedol na 4a partida, e não é à toa. Ambos são lances que fogem às regras normais, anti-intuitivos, que, para chegar nos mesmos, é necessário um gigantesco entendimento do jogo e criatividade. E isso não é à toa.
Como humanos, nós não temos dúvidas que os computadores são muito mais capazes do que nós em lógica. Nós temos outros fatores distraindo o nosso cérebro, hormônios e emoções. Em compensação, temos (ou pensamos ter) intuição, criatividade e inspiração, coisas que fogem à pura lógica.
Os tais lances colocam essa suposição em cheque. Tanto a máquina como o humano foram vencidos quando o adversário fez um lance que aparentemente ia contra os princípios do jogo, mas que demonstrava um profundo entendimento do que realmente estava acontecendo. Será que os lances criativos na verdade apenas escondem um entendimento lógico profundo? Será que a criatividade e a inspiração podem ser de fato emuladas por um ente totalmente lógico?
E se isso for verdade, se descobrirmos que podemos todos ser substituídos por autômatos, qual será o nosso papel na terra?
Tempos modernos
A automação das atividades humanas sempre será uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo que ela gera produtividade e nos libera para outras atividades, ela pode causar alienação e tirar o senso de utilidade que temos do trabalho e até significado que damos às nossas vidas.
Nos séculos XIX e XX vimos as máquinas nos livrarem dos trabalhos mais pesados. Com isso pudemos tirar as crianças das fábricas e colocá-las nas escolas (pelo menos em boa parte do mundo, não vou entrar em discussões econômico-sociais aqui). Gerou também um imenso êxodo rural e populações que não estavam preparadas para os empregos que demandam um nível educacional maior, o que levou, principalmente nos países em desenvolvimento, a um crescimento muito grande de favelas em grandes cidades.
Porém, o que antes era um fenômeno apenas relativo a atividades manuais, começa a atingir atividades intelectuais, coisas que sempre entendemos como monopólio humano.
Vejamos a atividade que eu faço aqui no Covil dos Jogos, a criação de textos. Andei testando o ChatGPT, um aplicativo que responde perguntas e até cria poemas. Em homenagem novo top 1 do bgg, Brass Birmingham, solicitei um poema para comemorar o fato:
Talvez não seja grande coisa, mas é bem melhor do que eu seria capaz de fazer. Trabalho de pesquisa de colégio se tornou algo totalmente irrelevante.
A tecnologia em si é fantástica, mas eu tenho várias questões quanto ao seu uso em massa: quem se responsabiliza pelos resultados da máquina? Quem me garante que a resposta dela é realmente abrangente ou não apenas a narrativa imposta pelos poderosos da época (sejam empresas, governos, a ONU, os Dominadores Globais, a Ursal ou a teoria da conspiração a sua escolha)?
Uma coisa é brincar de fazer poemas “de pé quebrado”. E quando eu estiver usando isso para resolver um problema sério de pesquisa, ou para consultar sobre o qual eu não sei nada? E quando eu estiver acostumado a tomar a resposta como verdade, sem me preocupar em checar, porque aparentemente está sempre certo. O que vai acontecer quando der um problema? Quem será o responsável?
À medida que as pessoas se habituam com a máquina, elas tendem a aceitar totalmente os seus resultados. Lembrem-se porém que a máquina responde através de um modelo.
Mesmo sem nenhuma teoria da conspiração, modelos nunca representam toda a realidade. Esta pode mudar e talvez a máquina não consiga se dar conta disso. Enquanto existirem humanos capazes de avaliar seus resultados a ajustá-las, ok. Mas à medida que cada vez tivermos menos pessoas capazes de fazer isso (porque a grande maioria vai se alienar de entender todo o processo de aprendizado da máquina) estaremos nas mãos dos seus vigias, que poderão influenciar nossas vidas nos mínimos detalhes.
O que você fará quando um robô-médico lhe disser que o seu caso é intratável? Vai procurar outro robô? Ele lhe falará a mesma coisa. E os médicos humanos, ainda terão capacidade de ir contra os diagnósticos das máquinas? Terão eles essa coragem? Eles podem sofrer processos, as máquinas não.
A aferição das responsabilidades em uma sociedade onde máquinas decidem tudo, ou quase tudo, será um dos grandes dilemas éticos da humanidade no futuro, acredito.
E os jogos modernos?
Voltando aos nossos prosaicos joguinhos, podemos ficar relativamente tranquilos. O nosso hobby tem muito mais a ver com a sociabilidade e com a exploração de novos jogos do que com uma postura altamente competitiva. Temos tantos jogos lançados hoje em dia que dificilmente serão criados autômatos específicos para dominar cada jogo comercial.
Eu encontrei um artigo onde o pessoal de DIGICED conta sobre a tentativa de produzir um programa para jogar o Terra Mystica. Eles estavam conseguindo algum resultado, mas o aprendizado do algoritmo estava sendo bem mais lento do que eles esperavam e o dinheiro que eles tinham para isso estava acabando, então eles desistiram da iniciativa.
E, mesmo que em um futuro próximo a tecnologia fique tão mais barata que isso seja viável, continuaremos podendo jogar nossos jogos favoritos na mesa com os nossos colegas. Talvez fique mais complicado de jogar no BGA, onde trapaceiros se aproveitarão de engines para resolver todas as suas partidas. Isso será um saco, mas pela experiência que temos com os sites de xadrez hoje, existem maneiras de encontrar os trapaceiros e derrubá-los.
Talvez iremos substituir os solos por jogos contra a máquina, com níveis diferentes de dificuldade, e todos jogaremos em melhor nível contra os nossos colegas.
O que me preocupa mesmo é se ainda teremos jogos feitos por humanos, ou se as engines terão substituído até mesmo os designers.
Imaginem a conversa:
- Vamos jogar o novo jogo da EternalFeldPointMixer v3.12? É um jogo de alocação de dados para colocar castelos na Espanha durante as guerras contra Al-Andaluz, com pontuação a cada round e você tem inúmeras estratégias, todas balanceadas, para chegar a vitória!
- Não, vamos jogar o jogo do UweFarmGenerator v2! É um jogo de plantar uvas no Chile, tendo que se virar com mudanças climáticas do El Niño e La Nina, competição de vinhos do velho mundo e que te faz perder pontos de vitória se não alimentar os seus trabalhadores.
Pensando bem, talvez não seja tão diferente assim…
Usou os jogos de tabuleiro como ponte para refletir sobre esse pico de interesse e surgimentos de IAs, muito bom mesmo, Eduardo. De quebra ainda trouxe o Go (interessantíssimo, assim como o Shogi) e um documentário. Confesso que por mais que ache o Go fascinante, eu tenho uma preguiça para esse estilo de jogo simples, porém difícil de dominar, só que não falo isso por ele ser simples, que não é demérito nenhum, é mais por eu preferir estar sempre conhecendo mais jogos. Gostaria de jogar mais alguns como Barrage, Dominant Species Marine, El Grande, Through The Ages (digital sempre hahahaha), Tigris & Euphrates, todavia mantendo esse descobrimento de novas gemas.
Infelizmente não tenho um grupo formado em minha cidade para jogar jogos mais pesados, então fico só nos BGAs, Tabletop Simulators e Tabletopias da vida. Não com algum desgosto por isso, no fim o que importa é fazer algo que gosta enquanto ainda se junta com outras pessoas como você escreveu muito bem em seu texto. Digital ou fisicamente, se têm pessoas para falar sobre e discutir depois do jogo, estou dentro!
Já li alguns dos seus textos, inclusive o da Covil Con do ano passado e gosto demais de como você nos conduz por seu raciocínio, mas confesso que só devo ter comentado uma vez, se é que comentei. De toda forma, estou aqui para corrigir esse erro
Mateus,
Obrigado pela resposta!
Eu gosto muito de fazer esse tipo de artigo, pegar um assunto do hobby e usá-lo para discutir outras questões.
Sobre não ter um grupo para jogar na sua cidade, o que eu posso sugerir é que você comece com jogos mais leves para descobrir gente que possa se interessar em jogos mais pesados. Apresentar um Barrage da vida de primeira provavelmente não vai dar muito certo. E não force a barra, deixe as pessoas seguirem seu ritmo.
Enquanto isso, joga com a gente no BGA!
Agradeço muito pelos elogios e fique a vontade para comentar os meus textos. Um dos motivos pelos quais escrevo é a vontade de falar sobre jogos!
Um abraço,
Eduardo
Não se preocupe quanto a isso, Eduardo! Esse foi um erro que já cometi lá no começo quando estava entrando nesse mundo. Nem eu e nem quem chamei éramos experientes (ambos iniciantes na verdade), então acabei assustando a pessoa sem intenção. E eu jogo há bastante tempo com minha família aqui em casa, inclusive foi a minha irmã que me apresentou aos jogos me dando um Luxor de presente, só que mesmo com tanto tempo dividindo mesa, todo mundo aqui prefere jogos rápidos ou festivos. Às vezes é questão de gosto mesmo e tá tudo bem.
Recentemente teve um evento aqui e conheci o Ricardo Amaral do Luna Maris (achei um jogão) e inclusive joguei com explicação dele, além disso, conheci umas pessoas, mas as agendas não bateram ainda, acontece. Meu Viticulture (que nem é tão pesado assim) tá pegando pó junto com o Tigris & Euphrates. Jájá me desfaço deles qualquer coisa.
Eu vi que você joga no BGA, vi seu perfil em um grupo de jogos por lá. Inclusive lembro que você conheceu o Brass pelo Tabletop (acompanhando fielmente). Chamando eu aceito, ein? Abraço
Meu usuário no BGA é Eduardov_rj. Me procura por lá. Vou te indicar para o grupo “Cassino do BGA”, que é uma galera muito boa que joga em turnos.
A gente acaba mesmo jogando os jogos que compramos muito menos do que gostaríamos. Jogos mais pesados, se forem jogados uma vez por ano, estão sendo justificados!
Um abraço!
Eduardo
Texto fantástico, Edu.
Obrigado, André!!