Faaaala Povo! Recentemente estive de férias e aproveitei para conhecer alguns jogos. Acho que tinha esquecido como era a sensação de aprender vários jogos em um curto espaço de tempo, pude relembrar e ver o quão maravilhoso nosso hobby é.
A sensação de estar sempre aprendendo e vivenciando novas experiências com os jogos é única, te desafia a querer mais, por isso é bom sempre ter cautela se não, o bolso e o espaço em casa também vão sentir(kkk).
O legal dessa vez, é que aproveitei para conhecer não só lançamentos, como também jogos que já foram lançados a bastante tempo. Com essa enxurrada de novos jogos aparecendo, alguns acabam que ficando esquecidos e passam despercebidos por nossos olhos. Aqui vou falar quais os jogos que conheci e as minhas primeiras impressões, visto que joguei poucas vezes cada um deles para dar um review completo! Espero que gostem e possam sentir nem que seja de leve, mas uma pitada da felicidade que tive conseguindo conhecê-los. Aproveito e deixo a agradecimento aqui para a minha namorada (Thaís), que topou e me aturou durante as jogatinas! <3
Claim 2
Então vamos lá, o primeiro jogo que consegui conhecer foi o Claim 2, esse quando joguei bateu aquela saudade das tardes no torresmo. Claim 2 é um jogo para 2 jogadores e se joga da mesma forma que o primeiro, onde há duas fases. Na primeira, os jogadores irão disputar por uma carta aberta no centro da mesa. Na segunda fase, os jogadores disputarão diretamente entre as cartas que jogarem. No fim quem tiver o controle da maioria das facções, vence. Mas o Claim 2 nos apresenta 5 novas facções: Gnomos, Gigantes, Dragões, Trolls e Profetas.

Os Gnomos: Na fase dois ao ganhar os Gnomos, os mesmos deverão ser posicionados à sua frente virados pra cima e, somente no fim do jogo, os Gnomos que permanecerem na sua frente, contarão para sua pontuação.

Os Gigantes: Ao vencer uma rodada com gigantes na fase dois, cada gigante ganho pode esmagar um gnomo de mesmo valor do adversário, sendo o gnomo removido do jogo.

Os Dragões: O último jogador a jogar um dragão em uma rodada, será o líder na próxima rodada, não importando o valor do dragão.

Os Trolls: Na fase dois, os jogadores só podem ganhar um troll por vez. Quando forem jogados dois trolls, o de menor valor ficará reservado ao lado. O vencedor da próxima rodada, mesmo que seja com outra facção, leva o troll reservado.

Os Profetas: Ao vencer uma rodada na fase um com um profeta, o jogador pode olhar a carta do topo do deck de compras e decidir entre pegar a carta do centro da mesa ou a do topo do deck.

Eu sou um pouco suspeito, pois adoro Claim. Nesse, gostei das diferentes facções e suas habilidades. A que mais gostei foi a facção dos Trolls, mas todas funcionam muito bem. Sabendo a possibilidade de mesclar os dois jogos em apenas um e ainda tendo a possibilidade de jogar em até 4 jogadores, já me deixa ainda mais curioso com as partidas, onde cada uma é totalmente diferente da outra! Mérito do jogo ser barato, bom e com alta rejogabilidade. Além disso, existem várias outras versões lançadas na gringa, que nos deixa com aquela esperança de que aos poucos a Papergames vai trazer cada uma delas.
Dino Fun
Seguindo nossa lista, o próximo que conheci foi o Dino Fun – Um jogo que parece ser para crianças, e que me divertiu muito! Em Dino Fun, nós somos escavadores e estamos escavando fósseis de dinossauros.

Existem peças de fósseis de formas diferentes, são elas: Cabeça, corpo, patas e peças especiais. Cada peça possui uma corda colorida em meio ao fóssil com determinada cor. Na preparação do jogo, as peças serão misturadas e formam um monte (esse monte ficará em cima do fundo da caixa do jogo). Em cima desse monte serão posicionadas as peças de rochas, onde em cada peça, serão empilhadas 3 pecinhas de rochas, formando uma torre.

Serão sorteados 3 objetivos e cada jogador recebe 2 marcadores de osso.
No seu turno, cada jogador com uma pinça DEVE tentar puxar uma peça de fóssil. Caso o jogador consiga retirar uma peça sem que uma peça da torre caia, ou uma peça de fóssil caia para fora da caixa, essa peça vai para sua reserva; caso contrário, o jogador ganha um marcador de osso.
Durante a partida, os jogadores usarão essas peças de fósseis para montar dinossauros. Cada dinossauro necessita de pelo menos 4 peças para ser montado. Uma cabeça, um corpo e duas peças de pata. Cada jogador só pode montar um dinossauro por turno.

Caso o jogador tenha montado um dinossauro com todas as peças da mesma cor, esse dinossauro no fim do jogo valerá 10 pontos, caso contrário, 6.
Após completar um dinossauro, o jogador irá colocar o mesmo em cima de um marcador de exposição. Existem 5 marcadores de exposição que controlam o fim da partida: Quando houverem 5 dinossauros na exposição, é deflagrado o fim do jogo.
Ganha o jogador que fizer mais pontos, acumulando entre dinossauros na exposição, objetivos, peças de osso e peças de escavação especiais.
Dino Fun, pra mim, foi uma grande surpresa. Não dava nada pelo jogo, mas se mostrou muito divertido e, apesar de jogar em dois jogadores, acredito que o jogo brilha mesmo é com mesa cheia. Uma característica que achei bacana no Dino Fun é o seu SETUP, onde vem até uma folha para ser amassada e fazer a base da escavação.
É um jogo perfeito para se jogar em família, pois irá agradar as crianças e divertir os adultos.
Comic Hunters
O próximo foi o Marvel Comic Hunters, esse eu estava muito ansioso para conhecer. No jogo, cada jogador é um colecionador de quadrinhos e está em busca de novas edições para seu acervo.

Existe 4 formas de adquirir novos quadrinhos, são elas: Loja, Sebo, Site de Leilões e Convenção. Cada uma funciona de forma diferente.

Na loja os jogadores buscam cartas através de um draft, onde cada um recebe uma quantidade de cartas, escolhe uma e passa as demais para o jogador a sua esquerda.
No sebo, cada jogador pode abrir uma carta do deck, em alguma fileira da mesa, sempre respeitando o limite de cada uma, ou escolher uma fileira e pegar pra si.
No site de leilões são abertas fileiras de cartas e, a partir do primeiro jogador, vão sendo realizados lances em cada fileira, até que todos tenham adquirido cada uma delas.
A convenção é feita uma grade de cartas de 5×5 com um espaço vago no centro. A partir dai cada jogador pode realizar um movimento dentro da grade com alguma carta e escolher um herói na fileira ou coluna e pegar todas as cartas desse mesmo herói pra si.
No decorrer do jogo os jogadores vão passando por esses locais e em determinado momento será feito a organização de sua coleção. Onde cada jogador pode descer as cartas que adquiriu seguindo as regras e iniciando suas coleções.

No fim do jogo vence quem tiver feito mais pontos através de suas coleções, seja por diversidade, quantidade e até mesmo pelos “sets” de cartas de cada herói, de acordo com o setup inicial do jogo.

Marvel Comic Hunters é merecedor de todos os prêmios que ganhou. O jogo é muito gostoso de se jogar. Parece ter 4 mini games dentro dele, e o melhor: Consegue atingir e despertar o interesse em dois públicos diferentes. O jogador de boardgames, vai curtir muito o jogo e, se ainda não gostava de quadrinhos, provavelmente vai passar a querer saber mais sobre o assunto. Pelo menos por aqui foi assim, minha namorada não conhecia nada sobre os quadrinhos, depois do jogo, ela passou a visitar sites e bancas atrás de edições.
O mesmo ocorre do lado oposto, o colecionador de quadrinhos vai se sentir representado no jogo e desfrutar ainda mais da temática. Por se tratar de um jogo da Marvel e trazer capas de seus respectivos quadrinhos, a arte é sensacional! Recomendo muito quem não conhece, ir atrás de jogar.
Cytosis
Também conheci o jogo Cytosis, um jogo de alocação de trabalhadores que se passa dentro de uma célula humana. Esse não vou escrever aqui, pretendo fazer um texto só dele (:D).

Splendor Marvel
A temática Marvel dominou minhas férias, pois outro que conheci foi o Splendor Marvel. Apesar de já ter jogado o Splendor original, esse me surpreendeu. Não foi só a temática que mudou, teve algumas regrinhas que foram acrescentadas. Agora em vez de pedras preciosas, lordes e comerciantes, temos as joias do infinito, locais temáticos e os heróis.

Nas regras houveram as seguintes mudanças: Agora existe um marcador com o “A” de Avengers (Vingadores), o primeiro jogador a conseguir 3 cartas com o “A” impresso, pega o marcador pra ele, que lhe rende 3 pontos, porém esse marcador pode ficar rodando entre os jogadores, visto que se algum outro jogador fizer mais ícones do “A”, pega o marcador pra si.
Os jogadores para ganhar, precisam obter 16 pontos e obrigatoriamente completar ao menos uma carta de cada cor e, além disso, ter completado também ao menos uma carta do nível 3, pois essas cartas fornecem a joia do tempo (verde), que é um requisito para se vencer o jogo ganhando assim o poder da Manopla do infinito.

Achei muito válido essas mudanças, pois no original nem sempre os jogadores possuíam todas as cores em cartas e às vezes ganhavam sem completar cartas do nível 3. Dessa forma o jogo tende a se alongar um pouco mais, mas deixa mais equilibrado e estratégico. Além disso, aumentou a interação entre os jogadores, visto que possui o marcador (marcador do “A”) que dá 3 pontos e pode ser disputado entre os jogadores. Se fosse pra escolher, prefiro a versão Marvel, além do tema, essas “melhorias” nas regras, fez o jogo ficar bem melhor do que já era.
Spider-Web
Mais Marvel aparecendo por aqui, agora com o jogo Marvel Spider-Web – Um jogo de cartas e equipes, onde os jogadores vão disputar para ver quem captura mais cartas. No turno cada jogador baixa uma carta de sua mão e a carta de menor valor vence e captura as demais. Porém, quase todas as cartas tem poderes especiais que deixam as coisas um pouco mais caóticas.

Spider-Web é um ótimo filler para iniciar a noite de jogatinas, rápido, divertido e caótico na medida certa. Arte também muito linda, por se tratar da Marvel. As primeiras partidas talvez possam parecer meio confusas, visto que existe muitos poderes e ordens para serem ativados, mas no decorrer das partidas, você se familiariza e as coisas começam a fluir bem rápido.

Sugar Blast
Nem tudo são flores. Conheci o jogo Sugar Blast, uma espécie de Candy Crush dos boardgames. Pra mim que não sou fã do jogo eletrônico, Sugar Blast me pareceu confuso demais para um jogo de tabuleiro e ao mesmo tempo, seu tabuleiro com as peças me deixou a impressão de ser pequeno, ocasionando assim, poucas opções para fazer as combinações.

Talvez eu não tenha pegado o feeling do jogo, apesar da ideia é ser simples e atrair crianças, mas esse aí não foi com minha cara. Ou melhor, eu não fui com a dele.

Klask
E as novas experiências não pararam por aí, chegou a hora de conhecer o tão hypado Klask. Esse estava no radar pois chegou no Covil já faz um tempo, mas não pude conhecer antes. O jogo é rápido, emocionante e extremamente divertido.

Talvez seu maior defeito seja não sair da mesa, depois que joga uma partida, dificilmente vai querer parar! Seu diferencial de outros jogos do mesmo estilo, com certeza são os imãs e os torcedores que ficam no centro da mesa que você precisa evitar a todo custo.

Não vejo a hora de jogar mais partidas de Klask e até de rolar um campeonato. Vem logo CovilCon!
Robotroc
Como disse no inicio do texto, nem só de lançamentos vive um boardgamer, conheci também o jogo Robotroc, um jogo que foi lançado em 2017 e é o tipo de jogo que à primeira vista, não atrai os jogadores.

Em Robotroc os jogadores são cientistas que competem para construir robôs a partir de peças.
É disponibilizado no centro da mesa um grid de 9×5 de cartas de peças de robôs, armas e cartas de pontuação. No inicio do jogo a partir do primeiro jogador, cada um posiciona seu cientista em cima de uma carta das laterais do grid, dessa forma já garantindo aquela carta pra si (pelo menos por enquanto), a partir daí, na ordem do turno, os jogadores vão movimentar seus cientistas pelo grid um espaço seja ortogonalmente ou diagonalmente e assim adquirindo novas cartas.

Após todas as cartas serem adquiridas, os jogadores podem salvar 4 dessas cartas e as demais disponibilizá-las em sua frente viradas pra cima, assim de acordo com o numero de cartas de armas que cada um possui, os jogadores irão roubar cartas de outros jogadores. Após todos terem feito esse passo, chegou a hora de montar os robôs, com cartas de peças, armas e objetivos.
Quem tiver feito mais pontos, vence o jogo.
Robotroc foi um jogo que me surpreendeu por sua simplicidade e pela diversão que a interação entre os jogadores proporciona. Me fez dar muitas risadas e me divertir bastante. Pode parecer bobo o jogo, mas tem uma pitada de estratégia e até um blefe ao selecionar as 4 cartas que ninguém pode te roubar.

Aproveitem que é um jogo sem muito conhecimento no hobby e aproveita pra tentar adquirir o seu, pois você o encontra em um precinho que vale muito a pena!
Robotroc na PLAYEASY
Arquimedes
Conheci também o jogo Arquimedes! Um jogo de matemática, que possui uma arte linda.

Nele, os jogadores disputam pra ver quem consegue ficar sem cartas primeiro. Como você desfaz de suas cartas!? Realizando operações matemáticas básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão).
Cada jogador receber cartas na mão o restante do deck fica em uma pilha no centro da mesa, no inicio do jogo é virada a carta do top do deck e, a partir do primeiro jogador, cada jogador irá usar as cartas da sua mão, de forma que faça uma operação matemática com a carta do centro da mesa, usando os símbolos da operação escolhida. Caso não consiga realizar nenhuma operação, o jogador compra uma carta do deck.

Os jogadores vão jogando até que algum deles fique sem cartas na mão ou o deck do centro se esgote, encerrando a rodada. Após uma dessas duas situações, serão contado os pontos de cada um. Caso a rodada tenha terminado com um jogador ficando sem cartas na mão, o mesmo não irá pegar uma carta de penalidade, os demais somarão as cartas que ainda possuem em suas mãos. O que tiver o maior valor na soma, recebe a carta de maior penalidade e assim sucessivamente. O jogo dura 5 rodadas.
No final somando as cartas de penalidades, quem tiver menos pontos, vence!

Arquimedes é excelente, além de diversão pros adultos, serve com educação para as crianças. A arte está sensacional, cada carta representa um matemático e além disso, no jogo possui cartas com informações de cada um, assim você se familiariza e além de aprender matemática, irá conhecer um pouco da história por trás das grandes personalidades. Uma grata surpresa da Adoleta Jogos!
É Top!?
Eu já havia conhecido e jogado a demo, mas apesar disso vale ser citado aqui o É Top!?: Variedades, um jogo extremamente divertido e que vai engajar muito o pessoal, prevejo muitas mesas do jogo quando acabar a pandemia! Ele vai testar o conhecimento do pessoal e ainda estimular a interação e o blefe, já falei algumas vezes, mas não custa repetir, Rodrigo Rego e o Leandro Pires, merecem os parabéns pela ideia do jogo!

Marvel United
Por último, mas não menos importante, tive a grande oportunidade de conhecer o jogo mais hypado do momento: Marvel United! Joguei apenas uma partida, mas vou te falar que deixou uma EXCELENTE primeira impressão. Eu já sou um grande fã da Marvel (como puderam ver, foram as férias da Marvel), com esse jogo virei ainda mais.

No jogo nós tomamos o papel de um dos heróis da Marvel e vamos enfrentar os vilões. Na minha partida jogamos contra o Carnificina, no nosso time possuía o Homem de Ferro (Jean), Hulk (Rafael) e o Doutor Estranho (Robert), como o jogo possui muitas coisas e eu joguei apenas uma partida, fica difícil falar melhor sobre ele, mas o que pude perceber, é que cada herói deve focar em coisas especificas e que os vilões mudam muito o jogo, além dos efeitos de cada cenário serem bem diferentes.

A rejogabilidade é enorme! A forma como os turnos transcorrem é muito fluida e diferente. As miniaturas estão lindas e deixou muito o gostinho de quero mais (fico ainda mais com vontade, pois eu comprei o base, mas está sem movimentação nos correios, já faz 2 meses ☹).

Como puderam ver, consegui aproveitar bem minhas férias, tinha muito tempo que não conhecia tantos jogos! Praticamente tive um novo fôlego e resgatou muitas memórias das jogatinas no Covil, que já estão fazendo muita falta.
Mas esse é o legal do nosso hobby, nos alegrar e animar, principalmente nos tempos em que estamos, precisamos nos desligar um pouco e viver essas novas experiências que só partidas de jogos de tabuleiros podem nos proporcionar. Vamos devagar, com esperança de que logo logo tudo volta ao normal. Espero que tenham gostado do texto e dos jogos que conheci, não quis me alongar em regras para que não ficasse cansativo. Qualquer feedback é bem-vindo, um grande abraço e até o próximo texto!
Você ganhou a maioria dos jogos… ganhou kkkk maaaas valeu a diversão!
Beijocas mozi,
E parabéns pelo texto!
haha mas o que vale é a diversão! Obrigado por ter lido amor <3 :*
Jean fez o diário do capitão chaka nas férias!
Maneiro, boas resenhas!!
Sds,
Eduardo
Precisei falar sobre os jogos que conheci, já que foram vários! hehe
Valeu por ter lido meu amigo, um abraço.