No mundo dos jogos de tabuleiro, tática e estratégia são tomadas como coisas diferentes, como se uma estivesse dissociada da outra. Um jogo é “estratégico” quando o jogo oferece variações de planos de longo prazo a serem seguidos e um jogo é “tático” quando não há muita variação de estratégia e o que define o resultado é o melhor aproveitamento das oportunidades oferecidas no tabuleiro.
A finalidade deste artigo é explicar ao leitor que, a luz da teoria da estratégia empresarial, estratégia e tática não são conceitos dicotômicos e sim complementares. Ambos têm que estar presentes no raciocínio do gestor/jogador (pois essa é normalmente a função do jogador em um board game moderno).
Para isso, vamos revisar alguns conceitos de estratégia militar e empresarial, discutir como duas escolas diferentes de análise estratégica entendem o fenômeno do planejamento para no final exemplificar, com a ajuda do nosso amigo Fel Barros, algumas dicas de estratégia e tática para quando você for jogar a primeira partida de um jogo.
Fel Barros é, além de nosso colega no Covil, designer e produtor de jogos de tabuleiro modernos. Em setembro de 2020, trabalha na CMON e possui no seu currículo títulos como God of War, Narcos, Encantados, “entre muitos outros”.
E eu? Além de jogador (medíocre) aficionado, sou analista de Sistemas e Mestre em Administração Empresarial pelo IBMEC-RJ. Se não sou tão bom nos jogos, tenho um conhecimento teórico razoável de estratégia e venho escrevendo sobre o assunto.
Esse é com certeza o meu texto mais ambicioso até agora. Espero que vocês gostem.
Origens e definições
Parafraseando nosso grande Capitão Nascimento, “Estratégia vem do grego Strategía…”, para depois continuar citando outras traduções do mesmo termo, sem nunca defini-lo.
Isso é uma piada em Tropa de Elite, mas não está muito longe da realidade. Estratégia é um conceito muito amplo e é difícil criar uma definição operacional para ela (a propósito “strategía” significa “plano” ou “método” em grego).
Mas na verdade, isso foi um significado adquirido, pois “strategía” era nada mais que a atividade do “strategos”, o comandante de tropas. A seu cargo estavam tanto tomar as decisões maiores (que batalhas lutar, como organizar os exércitos) como garantir que as atividades mais prosaicas acontecessem a contento (possuir linhas de suprimento, treinamento dos soldados).
Não é à toa que, pelo menos até o século XIX, os principais autores sobre estratégia foram todos militares. Embora existam textos tão antigos quanto os de Sun Tzu e Julio César, foi no século XIX que estudiosos militares europeus definiram as bases teóricas da estratégia militar.
Uma dessas bases é a divisão da ação em três níveis: o estratégico, o tático e o operacional. Na visão militar, altamente hierarquizada, o nível estratégico se refere às grandes decisões a serem tomadas, o tático representa a forma como as decisões se tornam ações e o operacional é relativo a execução em si das tarefas designadas.
Numa cadeia de “comando e controle” esses três níveis pouco se comunicam, pois não é esperado que, numa guerra, os soldados tenham espaço para discutir as decisões superiores, nem que eles conheçam detalhadamente a visão do todo (normalmente, o objetivo é que eles não saibam, para não entregar informação ao inimigo em caso de captura).
No século XX, com as empresas aumentando sua escala de operação de forma impensável nos séculos anteriores, foi necessário buscar formas melhores de organizar as operações. Os estudiosos do assunto encontraram no material da estratégia militar importantes conceitos e conselhos que foram paulatinamente sendo adaptados para o ambiente empresarial.
Escolas de Estratégia
A maioria dos exércitos trabalha mais ou menos sobre os mesmos valores: hierarquia, obediência, treinamento uniforme, etc. Isso permitia que a estratégia militar seja definida de uma maneira bem mais uniforme do que a estratégia empresarial, que precisa dar conta de atender a instituições com diferentes formas e valores de organização.
Não é razoável esperar que trabalhadores altamente especializados vão obedecer cegamente a um chefe que conhece menos do que eles sobre a atividade que estão realizando se não for criada uma relação de confiança, por exemplo.
Então, o trabalho de formular de estratégias no meio organizacional acabou sendo quebrado em muitas visões, tentando atender a diferentes problemas.
O livro “Safari de Estratégia”, ao invés de oferecer uma definição operacional, compara estratégia a um elefante sendo analisado por pessoas cegas que podem apenas tatear uma parte do animal, sem vê-lo por inteiro. Cada uma dessas pessoas consegue trazer informações detalhadas sobre a parte do paquiderme que conhecem, mas é difícil uni-las em uma definição.
Dessa forma, o livro descreve “Estratégia” como uma soma de 10 “escolas” e detalha os principais conceitos, autores, pontos fortes e fracos que cada uma dessas visões contribui para o assunto.
Para os nossos fins, escolhi duas escolas específicas, porque acredito serem as mais relevantes para a formulação de uma estratégia durante uma partida de jogo de tabuleiro. São elas:
- Escola do Posicionamento 🡪 formulação de estratégias como um processo analítico
A escola do posicionamento é aquela que acredita que com uma análise tanto do mercado, dos concorrentes e da própria empresa permite a esta encontrar um posicionamento vantajoso para a execução de suas atividades. Por “vantajoso” podemos entender a possibilidade de produzir com menos custos que os concorrentes, ou de vender a preços superiores. A escola do posicionamento é fortemente baseada na análise da concorrência e das suas próprias forças e fraquezas, visando encontrar um posicionamento favorável.
A importância dessa escola para o jogo de tabuleiro é muito clara. Os jogos são competitivos. Nós precisamos fazer algo melhor, em maior quantidade ou mais rápido que os nossos adversários. Entender o que eles podem fazer ante ao que podemos fazer e como buscar um meio de ter alguma vantagem competitiva é a principal análise que todo jogador faz quando começa uma partida.
- Escola do Aprendizado 🡪 vê a formulação de estratégias como um processo emergente.
A escola do aprendizado entende que a empresa é um ser vivo, que suas forças e fraquezas mudam com o tempo, bem como o mercado, e que por isso a formulação de estratégia é um processo de aprendizado contínuo, não podendo ser um plano “escrito em mármore” por seres acima do bem e do mal pois a medida que a estratégia é implementada, seus desdobramentos trazem novas informações, crises e oportunidades.
Existe uma ótima história sobre como a Honda entrou no mercado de motocicletas americano. Quando a Honda chegou, o mercado era dominado por motos grandes, estilo Harley-Davidson. E assim, de forma natural a Honda entrou no mercado trazendo modelos desse tipo. Enquanto isso, para os seus funcionários, ela ofereceu motos menores, de 250cc, como as que eles vendiam no Japão. Eram mais baratas e os funcionários recebiam financiamentos e descontos para comprar essas motos menores.
Aos poucos, enquanto os negócios com as motos grandes não iam lá muito bem, os funcionários começaram a reparar que as motos que eles usavam geravam muito interesse no público. Os gerentes médios perceberam isso e conseguiram levar a informação até a direção da empresa, que resolveu arriscar com uma linha de motos menores nos Estados Unidos. Resultado: as vendas estouraram. Existia uma demanda reprimida que as pesquisas de mercado não mostravam. A Honda foi capaz de percebê-la e aproveitá-la porque soube aprender com os resultados e com as informações trazidas pelos colaboradores.
Como vemos, estratégia é um assunto complexo, podendo ser explorado a partir de vários pontos de vista. A partir de agora, vamos discutir como esses conceitos podem ser utilizados pelo jogador não só em cada partida como também no decorrer de sua “carreira”.
Estratégia em jogos de Tabuleiro
Para essa análise, vamos considerar o cenário de jogos de estilo europeu (jogos competitivos, individuais, baseados na contagem de pontos de vitória).
Em primeiro lugar, vamos perceber algumas coisas óbvias, mas que precisam ser ditas:
- A separação entre os 3 níveis de ação é muito mais tênue do que na estratégia militar, pois o jogador está sozinho. É muito mais difícil traçar a fronteira entre a estratégia e a tática, porque está tudo a cargo da mesma pessoa.
- O nível operacional normalmente é abstraído. Alguns jogos trazem alguma incerteza a execução das ações seja através de dados (Stone Age) ou do comprometimento de recursos de forma secreta (Scythe) mas, de maneira geral, uma ação comandada é uma ação bem-sucedida.
- A experiência faz o jogador. Quantos mais partidas ele jogar, mais os padrões que o jogo possua ficarão claros para ele e com isso mais fácil será antever as situações e se planejar para elas.
Isso faz com que estratégia e tática se misturem no que entendemos como as ações do jogador. A estratégia é ditada não apenas pelas preferências do jogador, mas também pelas oportunidades que ele antevê no tabuleiro e no que ele reconhece como tendências do adversário. E a tática é desenvolvida visando otimizar o caminho almejado pela análise estratégica.
Ideias para uma primeira partida (participação especial FEL BARROS)
Mas, e quando você está conhecendo um jogo novo? O que fazer?
Pesquisando sobre o tema, conversei com o Fel sobre esse assunto e ele me enviou o texto abaixo, escrito em 2017 e que, com sua autorização, transcrevo na íntegra:
“Esse ano completo 10 anos no hobby e, ainda que eu tenha perdido um pouco da minha veia competitiva, sempre jogo para ganhar e acompanhei muitos jogadores muito habilidosos ao longo dos anos, Dito isso, compilei algumas informações genéricas que podem ajudá-lo a ser mais competitivo , especialmente em situações de ” primeira partida”. . Observe que são dicas bastante genéricas e, logicamente, não terão aplicabilidade em todos os jogos!
1) Observe a “Big Picture” – A dica mais genérica que eu posso dar é essa. Porque as pessoas que conhecem os jogos europeus tendem a ter desempenhos melhores do que aqueles que nunca jogaram nada? Não é hábito, é a capacidade de perceber , de antemão, a proposta do jogo. A grande maioria dos jogos europeus, por exemplo, premia o foco em infra-estrutura/recursos/dinheiro em detrimento da busca precoce dos pontos (é muito comum jogos com cartas que dão 10 pontos no começo do jogo e só 2-3 no final do jogo). Então se você está jogando a primeira vez, observe o quadro geral e tente formatar um “grande plano” para o jogo. Exemplos mais comuns: Notre Dame , dividido em três eras, com 40% da pontuação na Era C e a Era A praticamente dedicada à elaboração de infra-estrutura (cubos/dinheiro/controle da praga). Outros jogos, como Castles of Burgundy, o foco é maximizar a pontuação, então toda rodada você deve observar qual jogada te dará mais pontos. Tentar elaborar um “grande plano” de antemão é importante.
2) Qual a mecânica? – Os jogos europeus seguem mecânicas consagradas como controle de área, cercamento de área, tile placement, worker placement, seleção de papéis e por aí vai. Existem algumas “linhas gerais” para cada mecânica e , saber de antemão como usá-las, é parte integrante do sucesso. Em jogos de controle de área, procure ter presença no máximo de áreas possíveis, mesmo que seja só o 2º ou 3º lugar. Em jogos de worker placement, se for possível ter mais ações, supervalorize no começo do jogo. Ainda no worker placement, lembre-se de que cada ação é “valiosa” e tente sempre aproveitá-la ao máximo, gerando o maior retorno possível. Já nos jogos de seleção de papéis, pense como outros jogadores podem te ajudar. E isso leva ao ponto 3:
3) Seja discreto! – A maioria esmagadora dos jogos bem feitos previne o chamado “runaway leader” , ou seja, alguém disparar na frente e não poder mais ser alcançado. Normalmente, com mecânicas que prejudicam quem está na frente (como o Power Grid) ou simplesmente porque você passará a ser o alvo “majoritário” de ataques direitos, bloqueios e embargos (ou alguém negocia com você se você chegou a 8 pontos dos 10 no Catan?). Uma estratégia muito comum é tentar “vir de trás” , sempre ficando no pelotão do meio mas nunca querendo disparar no começo do jogo (como a dica 1 já nos mostrou). Já vi em inúmeras partidas, o jogador que passou boa parte em último , acabar ganhando nas últimas rodadas.
4) Escolha bem o seu alvo – Uma habilidade que poucos jogadores tem é de conseguir fazer uma análise realista do cenário da partida. Muitas vezes, o jogador que está disparado na frente, é só um “cavalo paraguaio”. Sempre que for utilizar de interação destrutiva, procure prestar atenção não só na trilha de pontos mas na situação do tabuleiro. Não se prenda ao metagame (ele já jogou várias vezes, vou nele) , além de ser desagradável, pode te custar a partida. Escolher bem os seus alvos, especialmente em jogos de pancadaria, pode separá-lo da vitória ou da derrota.
5) Seja oportunista! – Cada vez mais, vemos jogos europeus que trabalham com o conceito de “custo de oportunidade”. Isto é, como você pode se beneficiar de uma situação criada por outro jogador. Essa dica você verá reproduzido em muitos guias de estratégias, de muitos jogos, especialmente os de seleção de papéis. Não são poucos os jogos em que você precisa tentar antever o que seus oponentes pretendem fazer e pensar: Como eu também posso me beneficiar disso? Em outros casos, avalie cenários como “eu vou ganhar 6 pontos e ele que não é meu adversário direto pela vitória, 8, então tudo bem”. No outro lado da moeda, observe se a jogada que está fazendo vai beneficiar mais a você do que os adversários. Tigris & Euphratis é um jogo absurdamente punitivo e difícil de jogar nas primeiras partidas, justamente pois, o tempo todo, você está atrás dessas oportunidades e fazendo jogadas pensando em tirar proveito dos adversários e não “levantar a bola” para ninguém. Race for the Galaxy e Puerto Rico são outros dois exemplos da mesma situação de se beneficiarem das suas ações (mas como citado no item 4, se for alguém que não vai ganhar, tudo bem).
6) Timing é fundamental – Muitos jogos tem gatilhos diferentes para o fim do jogo (acabar uma pilha de cartas, dinheiro, zonas conquistadas, chegar a tantos pontos ou cumprir um objetivo). Esteja sempre atento ao desenrolar da partida e em que “altura” o jogo está. Chicago Express é a epítome disso. O jogo normalmente acaba e muita gente fica com aquele ar de “ué já acabou” ou “caramba, vai acabar agora”. Dominion é outro jogo popular que explora isso, assim como Puerto Rico, Stone Age, Catan Agricola, entre tantos outros que você precisa dosar bem as suas ações. Elas são um recurso tanto quanto ouro ou dinheiro ou madeira.
7) Infra-estrutura > Pontos de Vitória – Essa é uma dica muito valiosa para a galera que está começando a jogar. Na grande maioria dos jogos, desenvolver uma infra-estrutura (seja para fazer dinheiro, ganhar mais recursos, mais cubos, descontos) é mais importante do que se preocupar com pontos desde o começo. Normalmente, se preocupar com pontos desde o começo, fará com que o seu fim de jogo seja muito ruim e você acaba indo ladeira abaixo na pontuação. Procure sempre focar primeiro em montar uma boa base de geração de recursos (seja ele cubo, comida ou dinheiro) e depois partir atrás dos pontos. Atente sempre para os custos de oportunidade (coluna passada) e veja o sacríficio que terá que fazer para garantir os pontos no começo.
8) Faça as contas – Boa parte dos jogos europeus são pensados em fundamentos matemáticos. Fibonacci, P.A, PG, % , retorno de investimento. São muitas as variáveis que permeiam nossos queridos jogos. Ao fazer um investimento, pense se ele vai se pagar antes do final do jogo e se vale mesmo a pena. Observe, principalmente, em relação ao timing e jogos que envolvam leilões e compra/venda de produtos e ações. Não raro, um jogador faz um investimento que traz prejuízo para ele no final das contas. Power Grid é um jogo que beneficia muito as pessoas que prestam atenção nesse retorno , assim como a maioria dos econÔmicos. Não leve essa dica a ferro e fogo, faça cálculos rápidos, de preferência na rodada dos outros. Nada é pior doque um jogo que não anda porque o sujeito quer fazer todas as contas possíveis
9) Interação sempre existe – Seja direta, indireta, cada um no seu mundinho, se você não tiver jogando solo, há interação. Observe os pontos, as jogadas e os interesses dos seus adversários. Há inúmeros jogos em que a marcação do seu oponente é fundamental para que ele não “dispare” na liderança. Lembre-se que marcar é diferente de atrasar. Muitas vezes, pode parecer divertido fazer uma jogada absolutamente destrutiva , mas evite fazê-la, em nome do fair play, se você não for ganhar nada com isso (ele está ganhando e você precisa parar, você vai se ferrar mas ele vai se ferrar mais ainda). Em muitas partidas, já vi dois jogadores perderem totalmente as chances de vencer por jogadas desse tipo. Lembre-se do custo de oportunidade e de se posicionar para os outros fazerem jogadas que te interessam ou se posicionar para que os outros não queiram interferir com os seus planos.
10) Jogue de novo! – Nada do que ninguém falar em nenhum artigo fará tanta diferença quanto uma segunda partida. Tente um caminho diferente ou evite os erros da primeira partida. Jogue com outros jogadores e tente ficar atento ao que eles estão fazendo. Acima de tudo, coloquei essa “dica” , por mais óbvia que possa parecer, para dar esse alerta de “tentar de novo”. Experiências frustrantes , principalmente em jogos muito punitivos ou diferenças muito grandes de pontos costumam desencorajar novas tentativas. Permita-se tentar de novo. A curva de aprendizado é, pessoalmente, um dos fatores que mais me animam a tentar novamente.
Essas dicas te ajudarão a jogar melhor mas lembre-se, mais importante do que ganhar, é ter uma experiência agradável à mesa. Partidas emocionantes, disputadas ponto a ponto mas sem agressividade ou com AP demais deixarão a sua mesa de jogos mais competitivos bem mais divertida. Até a próxima!”
É interessante ver como os princípios das escolas de posicionamento e do aprendizado se refletem nesses conselhos oriundos do conhecimento tácito. Entenda o que o jogo pede, o que seus adversários pretendem, construa uma posição que lhe dê vantagem e, principalmente, aprenda com a experiência!
Considerações finais
No “O Resgate do Soldado Ryan”, no meio de sua missão de encontrar o dito cujo ainda com vida, o personagem de Tom Hanks vê uma oportunidade de conseguir uma vitória decisiva para os aliados e muda toda a sua ação (contra as ordens de seus superiores) para libertar uma pequena cidade francesa. Questionado pelos comandados sobre a missão, ele responde “A missão é ganhar a guerra! ”.
Estratégia é importante, mas não decide tudo. Um plano bem feito tem que ter espaço para ser modificado e, caso necessário, abandonado. O objetivo final (ganhar o jogo) não pode ser esquecido. Em algum momento você deixará de pensar nos meios e focará nos fins.
Por fim, acho muito engraçado quando um jogador reclama porque perdeu porque o adversário fez uma jogada ruim e, de forma involuntária, estragou seus planos.
Claro que isso pode acontecer, mas não reclame do adversário. Você que escolheu se fiar nele. Como dizia o Garrincha quando o seu técnico descrevia a jogada que ele gostaria que fizessem no campo “Legal, mas você já combinou isso tudo com eles? ”.
Sempre deixe espaço para o improviso. A estratégia do malando é manter a flexibilidade! Use com moderação!
Referências
Safari de Estratégia – Um Roteiro pela Selva do Planejamento Estratégico – Henry Mintzberrg, Bruce Ahlstrand e Joseph Lampel (2006, Bookman)
https://ivanhoe.pro/strategy-and-tactics
Eduardo Vieira é analista de sistemas, e participa do Hobby desde 2018, mas vem tentando descontar o tempo perdido! É casado, mora no Rio de Janeiro e vive reclamando que não tem parceiros para jogar tudo que compra!
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