Review: Rick and Morty: Total Rickall

Faaala Povo!

Os jogos relacionados as franquias de sucesso, sejam elas de cinema, TV ou quadrinhos, sempre que são anunciados fazem um boom no nosso hobby. E com Rick and Morty: Total Rickall, recém lançado pela Galápagos Jogos, não seria diferente. Joguei sua versão gringa e vou falar sobre esse joguinho hoje.

Rick and Morty: Total Rickall é um jogo de cartas, cooperativo. O jogo se baseia em um episódio do desenho de mesmo nome. Existem vários personagens e alguns deles são reais e outros parasitas, o objetivo dos jogadores é eliminar os parasitas.

Os jogadores usam as cartas de ações para investigar a identidade de um personagem, embaralhar as identidades ou mesmo atirar em um personagem.

Parece fácil, mas as cartas de ação possuem algumas cores e essas cartas só podem ser usadas nos personagens da cor respectiva. Ao atirar em um personagem com identidade real o jogador sofre uma penalidade descartando cartas de ação, assim reduzindo suas possibilidades nas rodadas futuras, além de inserir um novo personagem na mesa de jogo e criar a pilha de erros. Ao atingir 4 erros o jogo termina imediatamente e todos os jogadores perdem. Para vencer a partida, antes ou depois de usar uma carta de ação, o jogador pode dizer que NÃO há parasitas em jogo. Se pelo menos 50% dos jogadores concordarem com essa afirmação, é feito a verificação e se realmente não houver parasitas em jogo, os jogadores vencem a partida.

Vamos a minha opinião sobre o jogo.

É bom lembrar que o jogo possui um modo avançado, onde acrescenta papéis ocultos aos jogadores, assim os jogadores também podem ter o papel de parasita! Joguei apenas o modo normal do jogo e todas as partidas com mesa cheia. Por tanto fica difícil avaliar com outros números de jogadores.

Acredito que ele rode bem em qualquer quantidade de jogadores, por se tratar de um jogo cooperativo, mas deve se tornar sempre mais caótico a medida que aumente o número de jogadores.

Jogos que possuem a característica do jogador ver uma informação secretamente e apenas poder falar sobre ela, sem comprovar, sempre causam bastante euforia na mesa. No caso desse jogo os jogadores ficam na expectativa de saber a informação se é ou não um parasita, pois todos estão sempre querendo atirar nos personagens, o que torna bem divertida a situação.

Quando você vê a identidade de um personagem e a retorna para a mesa mantendo a carta novamente oculta, em meio a tantas cartas e em rodadas posteriores você repete essa ação, as cartas vão sendo embaralhadas, me fez ficar bem preso ao jogo, para não perder essa informação.

Eu que nunca assisti ao desenho, gostei do jogo, me divertiu e também a todos da mesa. Acredito que pra quem seja fã, será ainda melhor a experiencia das partidas, pois irá reconhecer os personagens, as falas que estão escritas nas cartas entre outras coisas.

Pontos Positivos: Achei ele bastante divertido, caótico com bastante interação entre os jogadores, trabalha bastante a memória e bem simples de se jogar.

Pontos Negativos: Me preocupa a rejogabilidade dele, não cheguei a jogar muito, mas acredito que possa se tornar repetitivo. Como disse, não joguei o modo avançado para ver se pode mudar isso. No modo normal, ele tende a despertar o Jogador Alfa, mas vale lembrar que sempre quem toma a decisão de como usar suas cartas é o próprio jogador. Aproveito e deixo a dica, faça como eu, se tiver alfa faça exatamente o contrário do que ele fala, mesmo sendo a melhor jogada(  😛 ).

Ficha Técnica:

• Idade 15 +
• 30 min
• 2 a 5 jogadores
• Jogo Cooperativo, Jogos de Cartas

Designer : Matt Hyra
Editora : Galápagos Jogos, Cryptozoic Entertainment