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Review: Cryptid

Covil dos Jogos por Covil dos Jogos
5 anos atrás
em Blog Nórdico, Fala Covileiro!
Reading Time: 5 mins read
5
Review: Cryptid
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Uma das coisas que mais gosto de fazer como jogador é colecionar e encontrar jogos que fujam das mecânicas tradicionais. 


Mesmo gostando de pensar que o design de jogos de tabuleiro seja uma arte (e algumas vezes, pode ser), por trás disso existe uma indústria, preocupada em produzir coisas que terão vendas garantidas. Embora as pessoas digam que gostam de inovação, é fato que a maioria prefere colocar seu suado dinheirinho em coisas que ela já sabe que irá gostar.

Isso explica porque abundam trilogias de filmes e romances, porque temos o mercado de vídeo game saturado com 300 jogos de mundo aberto com praticamente as mesmas ideias e mecânicas, só alterando o tema e os personagens (as vezes, nem isso) e porque temos milhares de jogos de deck building, alocação de trabalhadores e dungeon crawlers. Sair dessa “zona de conforto” costuma ser um risco e os editores não preferem se manter no resultado garantido . Convenhamos, eles não estão muito errados. Essas mecânicas são usadas ad nauseam por um motivo muito simples: ELAS FUNCIONAM! 

A maioria de nós sabe o que esperar de um jogo com essas mecânicas e, quando os compramos, temos uma boa ideia do que estamos levando para casa. Quando o jogo foge disso, a falta de referências pode arruinar a experiência do jogo em si e refletir em uma fiasco comercial.

Isso não acontecerá com o Cryptid, jogo da Osprey Games que está sendo lançado aqui no Brasil pela Grok Games (selo Ludofy). A mecânica de dedução foi implementada de um modo totalmente original, mas de forma intuitiva e muito original, entregando um jogo que pode ser apreciado por qualquer tipo de jogador. 

Caixa do jogo

O jogo é praticamente abstrato, mas tem um resquício de tema: em “Cryptid”, como nos explica a contra-capa do jogo, “é uma criatura cuja existência é desacreditada ou sem evidências”.  Pé Grande, Chupa-cabras, Nessie, Yeti, todos são exemplos de Cryptids. 

No jogo, os jogadores interpretam exploradores em busca desses seres, no melhor estilo “a verdade está lá fora”. Na mecânica, os exploradores buscam pistas, estando próximos de encontrar a criatura, mas sabem que outros estão na mesma trilha! Cada explorador precisa das informações que encontrou, mas também das informações descobertas pelos demais, mas quem encontrar o “Cryptid” primeiro levará todo o crédito! 

Então, precisamos fazer questionamentos aos nossos adversários, que responderão sem mentir, mas tentando nos dar o mínimo de informação possível.

Tabuleiro do jogo

O tabuleiro do jogo é uma mapa estilizado, onde temos 5 tipos de terrenos, regiões dominadas por ursos e pumas, e algumas referências (Menires e Cabanas Abandonadas). Cada um dos jogadores recebe uma dica sobre a localização do Cryptid, usando essas informações como referência (exemplo: “o cryptid está no deserto ou na montanha”). A cada rodada o jogador tem duas opções: 

  1. Fazer uma pergunta
  2. Fazer uma  busca

Ao fazer uma pergunta, o jogador coloca coloca o marcador do Cryptid em um lugar do tabuleiro que ainda não tenha sido investigado anteriormente e pergunta para um dos adversários: “O Cryptid pode estar aqui?”. O adversário então, de acordo com a dica que recebeu, deverá colocar um cubo da sua cor no local caso o monstro não possa estar ali ou colocará um disco de sua cor caso o monstro possa estar ali. No caso da negativa, o jogador que perguntou também deverá colocar um cubo em algum lugar onde o monstro não possa estar. 

Ao fazer a  busca, o jogador da vez pega um disco de sua cor e diz “eu acho que o Cryptid está aqui”. Em seguida, cada adversário, na ordem de turno, deve declarar, com um disco ou um cubo, se o monstro pode estar ali ou não (de acordo com a dica que recebeu no início do jogo). Uma negativa encerra a busca. Se não houverem negativas, o jogador que fez a busca encontrou o monstro e é o vencedor. 

Partida em andamento

Então a graça do jogo é tentar descobrir as dicas dos adversários e encontrar o ponto de interseção que atende a todas as condições simultaneamente. 

O tabuleiro é modular e deve ser montado de acordo com as instruções de uma carta sorteada no início da partida. Essa carta também dará as posições das pedras e cabanas e dirá o número da dica de cada jogador (a ser consultada em um livreto específico que cada um recebe no início do jogo – os livros são diferentes). 

É o tipo de jogo que depende da honestidade dos adversários. A ideia é tentar disfarçar ao máximo as respostas colocando os cubos em lugares que não entreguem a sua dica imediatamente, enquanto você tenta decifrar as dicas dos adversários.

Os componentes são de ótima qualidade. O livretos de dicas são bem organizados e possuem um resumo muito útil na contra-capa e o aplicativo de suporte, que pode ser usado para ajudar o setup, é bem feito, embora as cartas sejam igualmente eficientes. Mas o manual deixa um pouco a desejar.

Cryptid é um jogo de dedução rápido e divertido, que serve tanto para iniciar uma noite de jogos ou para uma noitada de diversas partidas. Mas não um party game. 
Pode ser tranquilamente apresentado para novos jogadores, mas acredito que crianças teriam dificuldade de raciocinar de forma abstrata sobre as dicas dos adversários. 
Se você quer um jogo diferente do usual em sua coleção, Cryptid é uma excelente pedida. 

Observação: este review foi realizado com base na versão em inglês do jogo, lançada pela Osprey Games

Eduardo Vieira é analista de sistemas, e participa do Hobby desde 2018, mas vem tentando descontar o tempo perdido! É casado, mora no Rio de Janeiro e vive reclamando que não tem parceiros para jogar tudo que compra!

CONSIDERAÇÕES FINAIS

4 NOTA

Avaliações

  • Eduardo Vieira
Tags: CryptidGrok GamesJogos de Tabuleiro
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Comentários 5

  1. Carlos Zoppi says:
    5 anos atrás

    Parabéns pelo review. Parece ser um jogo bem divertido e com muita interação. Vamos aguardar o lançamento nacional.

    Responder
    • Eduardo Vieira says:
      5 anos atrás

      Obrigado, Carlos!

      Responder
  2. Djalmir Nestor Messias says:
    5 anos atrás

    Excelente review. Gostei de não se prender demais a regras e focar na sensação de jogar. O jogo parece ser delicioso. Mas gostaria que falasse também sobre o tempo de jogo/jogador. É um dado interessante pq serve pra ter uma ideia se vale ou não apresentar a iniciantes no hobby. Obrigado

    Responder
    • Eduardo Vieira says:
      5 anos atrás

      Djalmir,

      Obrigado pelos comentários. Ajuda muito.

      Realmente, não comentei o tempo. Mas é um jogo rápido, de 15 a 25 minutos.

      Mas dificilmente vão jogar uma partida só. Reserve uma hora para uma boa experiência.

      Acho que pode ser jogado com iniciantes sem nenhum tipo de problema. Só não recomendo para crianças, pois acho que pode ser muito abstrato, além do fato de que erros na interpretação da dica estragam o jogo.

      Sds,

      Eduardo

      Responder
  3. Gabriel says:
    5 anos atrás

    Gostei do review, Eduardo, o jogo parece ser bem interessante!

    Responder

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