Num mundo tão inundado de marketing, onde toda hora nos apresentam “a maior banda de todos os tempos” da última semana, eu tenho certa dificuldade em abusar de superlativos. Na maior parte do tempo vivemos coisas boas, coisas ruins, mas tudo dentro de uma certa média. Coisas especiais são raras, mas a mídia nos quer fazer acreditar que qualquer evento do dia a dia é algo muito especial. E não é bem assim.
Hoje será diferente, pois realmente eu participei de algo muito especial. Durante os dias 21 e 24 de Abril eu participei da primeira Covil-Con, o encontro dos Covileiros e amantes do Boardgame, realizado em Divinópolis, onde moram os principais participantes do canal, Paulo, Karine, Jean e Pikachu.
Se você frequenta esse blog (ou o nosso canal da Ludopedia) provavelmente você conhece o Covil dos Jogos, mas caso você seja um desavisado que tenha caído nessa página de repente, deixe eu lhe explicar.
O Covil dos Jogos começou como um grupo de amigos de Divinópolis, cidade de médio-porte do centro-oeste de Minas Gerais, que se reunia para jogar jogos de tabuleiros e rpg. Liderados por Paulo, o nosso “Tiozão do Pavê”, resolveram começar a produzir conteúdo para o Youtube, seja fazendo gameplays ou resenhando sobre jogos.
Quando comecei a me interessar pelo hobby logo descobri-os. A sua forma aparentemente despretensiosa não me impediu de perceber não só qualidade do conteúdo como também a sinceridade com que eles gravavam os programas. Para mim, era como se fosse o programa do “Cake Boss”, só que falando de jogos ao invés de bolos. Toda uma família e seus agregados participando do programa, com suas personalidades e piadas internas sendo compartilhadas conosco, que de certa forma, passamos a nos sentir parte daquilo.
E as coisas estavam assim até que naquele tétrico março de 2020, quando o famigerado COVID mudou as vidas de todos nós, de formas que talvez ainda levemos anos para compreender totalmente.
Para a grande maioria das pessoas e empresas, o COVID foi uma grave crise mas, para o Covil dos Jogos, foi uma grande oportunidade.
Sob a ameaça de ter que extinguir o canal, pois o forte do mesmo eram os gameplays e as resenhas ao vivo, o Paulo buscou formas de se reinventar. E começou a fazer lives (transmissões ao vivo pela internet), chamar convidados da indústria dos jogos e, atendendo a pedidos da comunidade que o acompanhava, promoveu torneios no BGA (Board Game Arena).
Para um monte de gente que se via perdida, vendo seu hobby preferido derreter em meio ao distanciamento social, aquilo foi a tábua de salvação. O que era apenas um grupo de whatsapp dos apoiadores (aqueles que contribuem com uma taxa mensal para ajudar o canal) se tornou uma comunidade virtual de jogadores.
Foram montados times, laços de amizade se formaram, grupos e dissidências foram surgindo, de acordo com as questões daquele tempo sombrio. Durante a fase mais braba da primeira onda, era um alento ter os covileiros como colegas para se distrair com as jogatinas e poder conversar um pouco sobre os problemas.
Mas o Covil só fez crescer. E com isso vieram outras iniciativas, como o Blog (no qual escrevo desde o início) e a possibilidade de, talvez um dia, quando acabasse aquele pesadelo, organizarmos um encontro onde pudéssemos todos nos conhecer.
Passados quase dois anos, o pesadelo aos poucos diminuiu e o encontro se tornou viável. Mas, como fazê-lo, ou mais especificamente, onde fazê-lo?
A resposta era simples: só poderia ser Divinópolis, a sede do Covil dos jogos. Conhecida como “A Princesa do Oeste”. Divinópolis talvez não se destaque tanto entre os 835 municípios de Minas Gerais, mas todo mundo que acompanha o Covil tem essa cidade no coração, pelo carinho que temos aos tantos colegas de lá que o Covil nos fez conhecer.
Marcou-se então o evento: 21 a 24 de abril de 2022, aproveitando o feriado de Tiradentes. Arrumou-se o lugar, uma casa de festas apropriadamente chamada de “Casa Encantada”.
A comunidade se organizou em peso e, na semana do evento, o clima de expectativa era sensacional. Mais de 180 pessoas garantiram presença antecipadamente. Nos dois dias que antecederam o evento, as pessoas que começavam a se movimentar em direção a Divinópolis e mandavam suas fotos na estrada, compartilhando a sua jornada.
A minha jornada foi complicada, pois eu viajei de férias em março para a Inglaterra (também um resquício da pandemia, essa viagem teria acontecido 10 dias depois do estouro da COVID), e tive pouco tempo para me organizar.
Por sorte, o Hugo Vairo, um dos amigos que fiz nesse processo que citei parágrafos atrás, reservou um quarto para dividir comigo e arrumou uma carona de BH até Divinópolis. Só restava eu arrumar as passagens de ônibus. Comprei uma passagem para BH no Buser e uma direta de Divinópolis para o Rio na volta.
Essa é uma das belezas do que aconteceu. Três caras que nunca se viram pessoalmente combinaram de se encontrar para ir para um evento no carro de um deles, sendo que dois desses estariam dividindo um quarto com alguém que nunca tinham visto antes.
E assim foi, deu tudo certo e quinta às 12:30 estávamos chegando a Casa Encantada para o início da Covil-con 2022.
A partir daqui eu tentarei fazer um relato dia a dia, para depois terminar com algumas conclusões.
21/04 – Ao chegarmos no evento, vimos que o local escolhido era muito apropriado, uma casa de festas com bastante espaço aberto e mesas em quantidade suficiente para atender aos jogadores. A comida seria fornecida pelo famoso “Bar do Torresmo” que sempre era citado nas transmissões do Covil. A fama se mostrou merecida: não só o torresmo, como os petiscos em geral, em especial o aipim, eram muito gostosos.
A quantidade de jogos disponíveis era assombrosa. Os cálculos variam, mas eu estimo que haviam por volta de 500 caixas de jogos disponíveis. Lembrando que os jogos foram levados pelos participantes (eu mesmo levei vários), que colocavam etiquetas para que os jogos não se perdessem e explicavam se o jogo poderia ser jogado apenas com a presença do dono na mesa ou não.
Nesse primeiro dia eu praticamente só joguei jogos menores. Começamos com um Point Salad, passamos para o Can’t Stop (uma versão muito bonita da Eagle Gryphon) e Scout (uma das estrelas do evento). Depois disso, tive a chance de jogar o Texas Showdown com o Fel Barros na mesa e, de cara, fiz cair a sua cidadela logo na primeira partida (havia um “achievement” no evento que era vencê-lo em um jogo de vazas). Não fiz aviãozinho, mas comemoramos, tiramos foto e foi muito bacana.
Depois disso fui participar do torneio de Homem-Batata. Fui bem, consegui chegar na mesa final e fiquei com o 3o. lugar. Ao todo joguei 14 mãos desse jogo, o que foi o meu recorde dentro desse evento.
Depois disso, finalmente conheci o Lhama Dice. É legal, mas o Lhama original é bem melhor, na minha opinião.
Nesse ponto, saí para ir ao hotel descansar um pouco, tomar um banho, jantar e, quando voltamos, eu e Hugo tentamos montar uma mesa de Pipeline, mas devido ao fato de não ter aparecido ninguém interessado em completar a mesa, decidimos jogar uma partida de Brass Birmingham. Apareceram dois interessados em aprender. Eu expliquei o jogo, mas percebi que os rapazes não entenderam muito bem e vi que a partida seria muito longa.
Além disso, o Hugo dava visíveis sinais de cansaço. Ele sabia jogar, mas aparentemente as regras fugiram da sua cabeça. Vendo que a coisa não ia tão bem, sugeri terminarmos ao fim da primeira era e contarmos os pontos usando a regra do jogo introdutório.
Acabou sendo a melhor coisa. Os dois jogadores que haviam aprendido a regra naquele momento conseguiram pegar o jogo durante a partida (me desculpem, não lembro o nome de vocês nesse momento, mandem um recado aqui) e nós todos estávamos já bem cansados.
Como eu tinha que trabalhar na sexta, resolvi terminar o dia naquele momento, às 01:30 e fui para o hotel dormir.
22/04 – Tendo que trabalhar de home-office, acordei cedo e passei o dia e a tarde no hotel. O Hotel (Verona Towers) era um três estrelas novo e bem equipado, além de estar perto do local do evento.
O quarto era pequeno, mas as camas eram boas e o hotel possui uma área de coworking com boas cadeiras e internet muito boa. Consegui trabalhar sem maiores problemas.
Como já tinha entupido as coronárias de torresmo, preferi pedir um almoço mais leve no Ifood, tentando segurar a onda para a noite.
Lá pelas 16:00 dei por encerrado o expediente e fui para o evento. A Karen (Nerd Kriativa) estava fazendo um conteúdo com o jogo Witchstone, estando toda fantasiada de bruxa e gentilmente me ensinou o jogo. Joguei uma partida e, surpreendentemente, ganhei. Digo isso porque o jogador que jogava antes de mim (acho que era o Castanho) parecia estar melhor no tabuleiro, mas eu consegui combinar bem as cartas de objetivo de fim de jogo e isso fez muita diferença.
O Ulisses me apresentou dois de seus protótipos, Don’t Spoil my Spell, um jogo de vaza com set collection e Artisans, um jogo sobre a produção de cachaça artesanal. Ambos os jogos possuem boas ideias, mas ainda precisam de mais testes para serem equilibrados. A vida de designer é dura.
Depois disso joguei várias coisas: Saboteur (com Baby e Lady Shark, muito simpáticos! e o meu grande amigo João Laux, também conhecido como Joãozinho da Luz! Nessa partida ele conseguiu a proeza de ser sabotador em todas as rodadas).
Nesse momento me convidaram para completar o torneio de Masai, um jogo que estava em financiamento coletivo até o dia 25/04 e agora se encontra em Late Pledge. É um jogo abstrato bem interessante, de colocação de dados e controle de área, com bastante interação. Eu gosto muito desse tipo de jogo, apesar de ter jogado muito mal e ter ficado em último. Entrei no financiamento coletivo do mesmo!
Já deviam ser umas dez e pouco da noite quando joguei Looterz e Texas Showdown, com Carol Mika, Fel Barros e, de novo, o Joãozinho da Luz. Rolou o famoso aviãozinho do Fel no Looterz, mas a bateria aérea o derrubou a tiros no Texas!
Por fim, já era bem tarde quando sentei numa mesa para uma nova partida de Brass Birmingham (que, para quem não sabe, é o meu jogo favorito). O jogo foi madrugada adentro. Eu tentei uma estratégia de investir nas fábricas de cerâmica, mas não consegui colocar a fábrica de nível 3 na primeira era, o que acabou estragando o meu jogo. Fiquei em 3o lugar, mas foi uma partida muito boa.
Ao fim dessa partida, nos aproximávamos das 4 da manhã e achei que era hora de se retirar, pois ainda haveria mais um dia de jogatina.
23/04 – Nesse dia, sábado, acordei umas oito e pouco. Fui tomar café e, pela manhã, fui junto com o Primo Coelho, Fábio Tola, dentre muitos outros, comprar queijo e doce de leite no mercado municipal.
Depois de uma tentativa frustrada de entender o jogo novo do Looney Tunes, jogamos 2 partidas de Deep Sea Adventure (segundo o Paulo, o pior jogo do evento, mas que na nossa mesa foi muito engraçado), algumas rodadas de Spyfall, peruei uma partida de Tichu onde ajudei o Moisés a se entender com o jogo e terminei o dia jogando GWT em meio ao barulho do leilão (onde vendi o meu Agra, nunca jogado). Os meus oponentes foram o Hamilton, o Grama e o Peripato, (esses dois empataram em primeiro lugar, numa partida de poucos pontos – eu rushei a partida, mas acabei me enrolando no final e não consegui fazer a entrega que talvez me desse a vitória).
Nesse momento eu resolvi ir ao hotel tomar um banho e dar uma descansada, pois o jogo em meio ao leilão me deu dor de cabeça. Infelizmente, perdi o “mesão” de Cartógrafos, uma partida coletiva onde mais de 90 pessoas participaram simultaneamente (recorde mundial).
Ao fim da noite, joguei uma partida de Blokus com o Eduardo Vilella (com quem tive um excelente papo depois do jogo) e para terminar, ainda ensinei e joguei uma partida de Arboretum e terminei a noite conversando com o Paulo e com o resto da galera, numa resenha muito divertida. Mais uma vez, saí de la umas 4 da manhã, mas com vontade que o tempo parasse e pudéssemos ficar ali para sempre.
24/04 – O meu ônibus sairia às 13:00 e portanto não haveria como ir ao evento. Acordei umas 9:30, tomei café junto com o pessoal que estava no mesmo hotel, terminei de arrumar as coisas e foi o tempo de partir. O Leandro Zombie estava no mesmo ônibus que eu e conversamos bastante até que viagem se iniciasse.
A viagem foi bem longa, 500 km em nove horas, devido às condições da estrada e as infinitas paradas em cidades pelo caminho para pegar e deixar passageiros.
Eram umas 22:00 quando chegamos ao Rio. Muito cansado, mas muito feliz com tudo que tinha vivido em 3 dias tão intensos.
Conclusões
O evento foi tão inusitado que houve um casamento em Divinópolis e os convidados estavam reclamando da dificuldade em arrumar hotel. Teve gente que chegou na porta do evento, dizendo que tinha ouvido falar que tinha jogo e torresmo e perguntou se podia participar. Ao entrar gostaram tanto que chamaram outras famílias para virem. E, por fim, uma equipe da Globo local para filmar o evento e foi veiculada uma matéria de 4 minutos do MGTV local (o link se encontra aqui embaixo).
https://globoplay.globo.com/v/10516601/?s=0s
A Covilcon 2022 provavelmente foi um marco na história do Board game nacional. O que era um canal de youtube virou uma comunidade forte, capaz de levar mais de 200 pessoas do Brasil inteiro para uma pacata cidade do interior de Minas para jogar jogos de tabuleiro e, principalmente, se encontrar, beber cerveja e conversar.
A minha impressão era que estava participando de algo como o Festival de Woodstock, algo fora do tempo e do espaço, com todas as pessoas que vejo e convivo na internet que se relacionam com o hobby que eu escolhi.
A lembrança que fica é de algo tão marcante como foi o Rock in Rio I, quando era um garoto de 13 anos e fui levado pelos meus pais para ver o Ozzy Osbourne e o Rod Stewart, sob um dilúvio que só o verão do Rio de Janeiro é capaz de produzir.
As pessoas que leem aqui podem achar que não foi nada demais. Mas era. O recurso mais escasso do hobby não são os jogos, embora eles sejam caros. São os parceiros. Ter tanta gente reunida para jogar tantos jogos é uma oportunidade rara. E estar ali numa espécie de colônia de férias, isolados das preocupações do dia-a-dia, com tempo para conversar, rir, se divertir, foi algo realmente mágico.
O momento mais marcante não foi em nenhuma partida, mas sim quando, conversando com o Paulo, eu lhe perguntei se ele estava feliz. Provavelmente temendo se trair e chorar, ele disse que sim, mas não prolongou o assunto. Não precisava, o brilho dos olhos dizia tudo.
Quando ele, Jean e Pikachu começaram com a aventura do canal, dizendo apenas “acho que dá pra fazer melhor”, provavelmente eles não podiam imaginar que um dia fariam de Divinópolis o epicentro do boardgame nacional. A vida tem dessas.
A gente apenas agradece.
Eduardo Vieira é analista de sistemas, e participa do Hobby desde 2018, mas vem tentando descontar o tempo perdido! É casado, mora no Rio de Janeiro e vive reclamando que não tem parceiros para jogar tudo que compra!
Muito bom texto, Eduardo. Parabéns! E parabéns ao Covil por ter proporcionado esse evento desse impacto. Muito chique. Fiquei muito feliz em ver.
Renato,
Obrigado pelos elogios!
Só não foi perfeito porque você não estava lá para ver eu bater o Fel nas vazas! 🙂
Falando sério, você é parte disso tudo e fez muita falta!
Sds,
Eduardo
É difícil descrever para as pessoas o que foi estar presente nesse encontro. Fomos até Divinópolis movidos por toda uma vontade maior do que apenas jogar. E acredito que voltamos para casa todos encantados (sem trocadilho com o local do evento) porque, de fato, tudo que imaginávamos foi concretizado, tanto o evento em si quanto conhecer pessoalmente as pessoas, prosear, brincar, dividir mesa ou uma carona com elas… E seu relato de cada dia demonstra isso. Lembramos com detalhes daquilo que nos é muito marcante, que no caso, são as memórias prazerosas que a primeira Covil-Con nos proporcionou. Não é atoa que surge essa associação com um evento importante da sua adolescência. São as sensações das experiências e daqueles sentimentos sendo revividos novamente num novo contexto. E que agora farão parte, associativamente ou comparativamente, com experiências futuras junto à sua memória da adolescência.
Fico feliz pela mensão a mim e pelas conversas que tivemos durante o encontro. Um grande abraço e espero encontrá-lo na próxima edição! Parabéns pelo ótimo trabalho!
Ulisses,
Valeu parceiro! Depois que eu vi que era que você que estava conosco na mesa do Witchstone! Joguei a beça contigo, hein?
Realmente, esse evento foi pra mim uma certa volta a juventude: viajar de ônibus, dividir quarto, virar noite jogando… são coisas que não faço habitualmente.
Obrigado pelos elogios e comentários! Ano que vem quero ver a evolução dos seus jogos!
Sds,
Eduardo
Parabéns pelo texto, Edu!!! Representou muito bem a minha história de proximidade com o canal principalmente durante a pandemia e o clima de expectativa da CovilCon. Foi um prazer enorme ter jogado contigo e valeu pelas dicas no Tzolkin 😎
Sou iniciante no Brass Birmingham e será um prazer dividir uma mesa contigo!
Carol,|
O prazer foi nosso (bem, na hora que você destruiu minha party no looterz, não foi tão prazeroso assim!).
O Brass não está no BGA, mas tem um aplicativo no Steam. Se você puder pegá-lo, a gente joga!
Obrigado pelos elogios!
Sds,
Eduardo
Muito bom o texto, Eduardo. A vida é feita de momentos. E esses foram muito, muuuuito especiais. Momentos esses que ficarão guardados para sempre em nossos corações. Novas amizades, abraços apertados, encontros emocionados e muita diversão, foi o que rolou nesses 4 dias de evento. Que venha a Covil Con 2023!!!
Paula,
Obrigado pelos elogios!
Já botou o Agra na mesa? Depois me conta como foi!
Sds,
Eduardo
Caraca, arrupiei lendo o texto, confesso que lágrimas saltaram dos meus olhos e em meio a esse dilúvio de palavras não consegui conter uma risada misturada com choro, a saudade e a nostalgia destes dias bateu forte, obrigado Dudu, por essas palavras que aqueceram meu coração e de um bando de covileiros e covileiras! Que venha Covil-Con 2023!!!!
Obrigado, Felipe!
Prazer imenso te conhecer!
Sds,
Eduardo
Texto excelente! Conseguiu expressar com palavras um pouco dos sentimentos e emoções vividos por cada um presente nesse evento. Parabéns, Edu!!
Ps: Fui eu um dos que compôs a mesa de Brass Birmingham na primeira noite rs. Obrigado por apresentar esse JOGÃO e pela paciência em explicar. Já é mesa certa na Covil-con 2023, dessa vez, sem lhe interromper durante a partida rsrs. Abraços!!
Vebas,
Quero estar nessa mesa aí! Dessa vez vai até o final!
Sds,
Eduardo
Parabéns pelo texto Eduardo.
Obrigado pelas fotos
Obrigado por ter ensinado e jogado o Can’t Stop.
Foi mágico mesmo
Samukka,
Can’t Stop é sensacional! Se não me engano, foi sua primeira vitória no evento, não foi?
Obrigado pelos elogios!
Eduardo
Ler esse texto deu saudade (e um pouco de emoção..haha)! Expressou demais o sentimento.
Ver pessoas de várias partes do país indo até Nárnia pra jogar tabuleiro foi incrível, e mostra a força desse senso de comunidade de o Covil construiu. E seu comentário sobre o “recurso escasso são os parceiros” foi preciso, e demostra o feito que foi reunir essa galera. Phoda!
Obrigado por conseguir registrar em palavras o que foi essa experiência incrível!
(Inclusive, acho q o Cascadia que joguei lá era seu, obrigado por isso também, já foi pra lista de desejos! haha)